Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera mista com o mercado se posicionando frente ao relatório do USDA de amanhã.
O USDA divulga amanhã, às 13 horas (horário de Brasília), o relatório de Oferta e Demanda Global Agrícola (WASDE) de setembro, com expectativa de queda nos estoques finais 2020/21 de soja, milho e trigo dos EUA.
O USDA reportou hoje a venda de 195.000 toneladas de soja 2020/21 para a China.
A safra de soja 2020/21 da Argentina deve chegar a 50 milhões de toneladas, segundo a primeira estimativa da Bolsa de Cereales de Rosário, contra 50,7 milhões da safra 2019/20. A área de plantio deve chegar a 17,3 milhões de hectares, um crescimento de 0,6% em relação à safra anterior. A produção de milho deve chegar a 48 milhões de toneladas, contra 51,5 milhões da safra 2019/20. A área de plantio deve ter recuo de 260 mil hectares em relação à safra anterior, para 7 milhões de hectares.
A Conab divulgou na manhã de hoje o 12o e último Levantamento da Safra de Grãos 2019/20 do Brasil, com produção recorde na soja e milho. Com área semeada de 65,91 milhões de hectares, um crescimento de 4,2% em relação à safra anterior, a produção total de grãos 2019/20 deve chegar a 257,8 milhões de toneladas, um crescimento de 4,5% ou 11 milhões de toneladas em relação à safra anterior. A estimativa de produção de soja foi elevada de 120,94 milhões para produção recorde 124,84 milhões de toneladas,119,72 milhões da safra 2018/19.
No milho a Conab elevou a estimativa de produção total de grãos 2019/20 de 102,14 milhões para 102,50 milhões de toneladas, com produção de 25,69 milhões de toneladas na primeira safra e 75,05 milhões de toneladas na segunda safra.
O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 904.675 hoje, de 898.456 até ontem, com 27.911.537 casos confirmados. Desde ontem são quase 300.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 18.817.081 hoje, de 18.586.672 até ontem.
No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 4.202.191 hoje, de 4.165.614 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 128.694, de 127.571 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 3.453.336, de 3.397.234 até ontem.
O dólar opera em baixa frente a outras moedas.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA ficaram inalterados em 884 mil pedidos na semana encerrada no dia 5 de setembro, segundo o Departamento de Trabalho (DoL). A média móvel de 4 semanas caiu 21.750 pedidos, a 970.750 pedidos. A taxa de desemprego subiu 0,1 ponto percentual na semana encerrada no dia 29 de agosto, para 9,2%.
No Brasil o dólar opera com leve baixa acompanhando o exterior. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 4,41% na primeira prévia de setembro, após alta de 1,46% no mesmo período do mês anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Dentre os índices que compõe o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 6,14%, maior alta desde 1994, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,35% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,88%. As vendas do varejo do Brasil cresceram 5,2% em julho frente a junho, na série com ajuste sazonal, após altas de 8,5% em junho de 2020 e 13,3% em maio, segundo o IBGE. A média móvel trimestral cresceu 8,7% no trimestre encerrado em julho. Na série sem ajuste sazonal, em relação a julho de 2019, o comércio varejista cresceu 5,5%. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi 0,2%. No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas cresceu 7,2% em relação a junho, enquanto a média móvel do trimestre foi 11,2%. Em relação a julho de 2019, o varejo ampliado cresceu 1,6%, interrompendo a sequência de quatro meses em queda. O acumulado nos últimos 12 meses foi de -1,9%.
As bolsas globais operam sem sentido definido.
Os futuros do petróleo recuam com alta inesperada nos estoques dos EUA.
Os estoques de petróleo bruto dos EUA subiram 2,032 milhões de barris na semana encerrada no dia 4 de setembro, para 500,446 milhões de barris, contra 416,086 milhões do mesmo período de 2019, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). A alta contrariou a expectativa dos analistas, que previam recuo de 1,33 milhão de barris no período. Os estoques de gasolina recuaram 2,954 milhões de barris e os de destilados recuaram 1,675 milhão de barris.
O Banco Central Europeu (BCE) manteve hoje as taxas de juros inalteradas em 0%, com a taxa de depósitos em -0,5%. O BCE manteve o volume do Programa de Compras de Emergência na Pandemia (PEPP) em 1,35 trilhão de euros e do Programa de Compras de Ativos (APP), em 120 bilhões de euros, a um ritmo mensal de 20 bilhões de euros. O BCE estima que o PIB deve encolher 8% neste ano, abaixo da contração de 8,7% estimada em julho. Para 2021 a projeção de crescimento é de 5%, contra 5,2% da estimativa de julho. A inflação deve subir 0,3% em 2020, 1% em 2021 e 1,3% em 2022.
No Brasil, tempo chuvoso no RS e SC amanhã.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, tempo chuvoso na província de Buenos Aires amanhã.
Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.
Nos EUA, tempo chuvoso em boa parte do Meio-Oeste amanhã.
Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Set |
165 |
175 |
Out |
160 |
170 |
Nov |
155 |
165 |
Mar |
55 |
65 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
21 |
25 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
320 |
400 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Set |
74 |
79 |
Out |
72 |
76 |
Nov |
78 |
82 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Set |
49 |
55 |
Out |
53 |
58 |
Nov |
60 |
64 |
Pela primeira vez, Nasa registra desintegração de um asteroide
Partículas ejetadas da superfície de Bennu foram captadas pela espaçonave OSIRIS-REx; evento é fundamental para estudos aprofundados sobre o comportamento de todos os asteroides ativos
Leticia Riente, editado por Fabiana Rolfini, Olhar Digital
Pela primeira vez, a Nasa registrou um asteroide em processo de desintegração. O evento de ejeção de pedaços de rochas foi observado por meio da espaçonave OSIRIS-REx, enviada ao espaço para acompanhar o asteroide Bennu. Uma série de artigos sobre o caso foi publicada no Journal of Geophysical Research: Planets, na quarta-feira (9).
A suspeita de que Bennu estava se desintegrando se deu quando Carl Hergenrother, cientista planetário da Universidade do Arizona, observava as imagens coletadas pela OSIRIS-REx e percebeu particularidades em algumas delas. Ou seja, a trilha de Bennu foi descoberta quase que por acidente enquanto o pesquisador analisava as constelações que o asteroide usa para se orientar.
Segundo Hergenrother, o que chamou atenção foi um possível grupo de estrelas que não estava ali antes. “Eu estava olhando para os padrões de estrelas nessas imagens e pensei, ‘huh, não me lembro daquele aglomerado de estrelas’. Eu só percebi porque havia 200 pontos de luz onde deviam ter cerca de 10 estrelas. Fora isso, parecia ser apenas uma parte densa do céu”, explicou.
Depois de uma análise mais aprofundada, descobriu-se que, na verdade, não se tratavam de estrelas, mas sim de uma nuvem de minúsculas partículas que foram ejetadas da superfície de Bennu. Carl Hergenrother ressalta que esta percepção é fundamental para estudos mais aprofundados não só sobre Bennu, mas também sobre o comportamento de todos os asteroides ativos.
Rota das partículas
Sobre o caminho que estas partículas fazem depois de ejetadas, deve ser levado em conta o tamanho delas. A OSIRIS-REx observou que a maioria dos materiais que passaram pelo processo de ejeção do asteroide possuem cerca de seis centímetros (duas polegadas) em diâmetro. Por conta do pequeno tamanho, a maioria das partículas faz uma curva na órbita de Bennu e cai novamente em sua superfície.
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Justamente por este fato, os cientistas consideram que OSIRIS-REx ainda está segura, não apresentando chances em ser atingida por uma destas ejeções. Segundo Hergenrother, mesmo que uma chuva de partículas atingisse a espaçonave, o tamanho e peso das rochas não trazem perigo à integridade do equipamento.
Os autores da pesquisa observaram em média uma a duas partículas disparadas por dia desde a chegada da OSIRIS-REx em Bennu em 2019, com grande parte do material caindo de volta no asteroide. Pela quantidade mínima de rochas desprendidas, pode-se considerar os eventos insignificantes para perda de tamanho de Bennu.
A primeira observação de partículas saindo da superfície do asteroide foi feita em janeiro do ano passado, poucos dias depois que a espaçonave chegou a Bennu. “Para se ter ideia, todas as 200 partículas que observamos durante o primeiro evento após a chegada caberiam em um ladrilho de 10 x 10 cm”, disse Hergenrother.
Hipóteses para a desintegração
Mas qual a explicação para a ejeção de partículas por parte do asteroide? Os cientistas levantaram três hipóteses, as quais duas são as prováveis. A primeira suspeita é de que o vapor de água liberado por Bennu poderia estar fazendo com que suas rochas fossem desprendidas de seu corpo.
A segunda hipótese é que impactos em pequenas rochas espaciais, inclusive conhecidas como meoteoróides, seriam as responsáveis pela desintegração. Já a terceira possível explicação seria o fator estresse térmico. Os dois últimos mecanismos foram considerados os mais prováveis pelos cientistas se considerado o ambiente de Bennu.
Enquanto o asteroide se revela à equipe de cientistas, e a OSIRIS-REx observa muitos outros eventos no espaço, os resultados das pesquisas são esmiuçados e aplicados, quem sabe, em futuras missões planetárias.
Fonte: Futurism/Phys Org
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