Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa realizando lucros das altas recentes. O mercado segue especulando os rumores sobre a revisão do Mandato de Combustíveis Renováveis nos EUA.
Fundos compradores ontem estimados em: 12.000 contratos de milho; 7.500 contratos de soja; 6.500 contratos de trigo; 6.000 contratos de óleo de soja; 1.500 contratos de farelo de soja.
O USDA divulga hoje o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA. Expectativas: soja 300k-500k toneladas; milho 700k-900k; trigo 300k-500k; farelo 125k-300k; óleo 5k-30k.
O USDA informou ontem que 476,3 milhões de bushels de milho foram utilizados para etanol em janeiro nos EUA, contra 474 milhões de dezembro e 444 milhões de janeiro de 2016.
O governo federal brasileiro elevou o percentual obrigatório de mistura de biodiesel no diesel comum de 7% para 8% a partir de ontem, segundo publicação do Ministério de Minas e Energia (MME) no Diário Oficial da União. A partir de 1º de março de 2018, a mistura obrigatória será elevada para 9% e para 10% em 1º de março de 2019.
A situação da BR-163 segue caótica. O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), liberou na tarde de ontem uma das pistas e os caminhões voltaram a circular parcialmente. De acordo com o Dnit, dos 1.006 quilômetros da BR-163 no Pará, faltam 100 quilômetros para serem asfaltados. Em 2016, foram asfaltados somente 20 km. Para 2017 a meta é asfaltar 60 km, restando 40 km para 2018.
O dólar opera em alta frente a outras moedas. Na tarde de ontem, a diretora do Federal Reserve, Lael Brainard, disse que a melhora da economia global e a recuperação sólida da economia dos EUA indicam que será “apropriado em breve” para o Fed elevar a taxa de juros dos EUA. Nos últimos discursos, os membros do FOMC têm adotado um tom mais “hawkish”, ou seja, a favor da elevação da taxa básica de juros num futuro próximo. Com isso, as expectativas do mercado para a elevação aumentou para a próxima reunião, que ocorre nos dias 14 e 15 de março. Pesquisa do CMEGroup mostra que 68,6% apostam na alta de juros na próxima reunião, contra 35,4% do dia anterior.
No Brasil, a moeda abriu com leve alta e agora vale R$3,1079, +0,46% (10h20). O Banco Central divulgou na manhã de hoje a ata da última reunião do Copom, quando reduziu a meta da taxa Selic de 13% para 12,25%. O Copom destacou que o conjunto dos indicadores de atividade econômica mostraram alguns sinais mistos, mas compatíveis com estabilização da economia no curto prazo. A evidência sugere uma retomada gradual da atividade econômica ao longo de 2017. “Todos os membros do Comitê concordaram que as perspectivas para a inflação evoluíram de maneira favorável e, em boa parte, em linha com o esperado desde a reunião do Copom em janeiro (204ª reunião). O amplo conjunto de medidas de núcleo da inflação acompanhado pelo Copom aponta para inflação em níveis compatíveis com a meta de 4,5% para 2017 e 2018.” “O Copom ressalta que uma possível intensificação do ritmo de flexibilização monetária dependerá da estimativa da extensão do ciclo, mas, também, da evolução da atividade econômica, dos demais fatores de risco e das projeções e expectativas de inflação.” Ontem a moeda chegou a subir no início do pregão, mas perdeu força e fechou com baixa de 0,65%, a R$3,0932.
O Banco Central divulgou ontem o boletim de mercado Focus. A estimativa para a inflação deste ano de 4,43% para 4,36%. A estimativa para o PIB foi mantida em crescimento de 0,48%. O mercado reduziu a estimativa para a meta da taxa Selic de 9,50% para 9,25%. O dólar para o fim do ano está estimado em R$3,30. Para 2018, a estimativa para a inflação está em 4,5% e para o crescimento do PIB passou de 2,30% para 2,37%. O dólar deve terminar 2018 em R$3,40 e a meta da taxa Selic em 9% ao ano.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa. As bolsas europeias operam majoritariamente em alta e os índices futuros dos EUA e Brasil operam em queda.
Ontem as bolsas dos EUA voltaram a renovar máximas históricas. O índice Dow Jones subiu 1,46%, a 21.116 pontos, com o otimismo após Trump indicar mais investimentos em infraestrutura e redução de impostos no país.
Os futuros do petróleo operam em baixa mesmo com crescimento menor do que o esperado nos estoques dos EUA. Os estoques de petróleo dos EUA tiveram crescimento de 1,501 milhão de barris na semana encerrada em 24 de fevereiro, para 520,184 milhões de barris, segundo o Departamento de Energia (DoE). A estimativa dos analistas estimava em avanço maior, de 3 milhões de barris. Os estoques de gasolina tiveram queda de 546 mil barris, para 255,889 milhões de barris. Os estoques de petróleo em Cushing avançaram 495 mil barris, para 63,535 milhões de barris. A taxa de utilização da capacidade das refinarias dos EUA subiu de 84,3% uma semana antes para 86,0%.
O setor industrial dos EUA medido pelo índice de gerentes de compras (PMI) caiu de 55,0 em janeiro para 54,2 em fevereiro, segundo dados da Markit. O resultado ficou abaixo da leitura preliminar do mês, de 54,3 e abaixo das expectativas, de 54,5.
CLIMA
No Brasil, chuvas isoladas no dia de hoje.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, chuvas na região central no dia de hoje.
Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.
Nos próximos dias, as chuvas na Argentina devem ficar abaixo da média para o período.
Precipitação Acumulada Argentina, 24 horas, em milímetros.
PRÊMIOS
Paranaguá
Golfo do México – EUA
MATÉRIA DO DIA
Dubai vai ter a primeira quadra de tênis subaquática do mundo
Por Ademilson Ramos, Engenharia É
Já pensou em uma quadra de tênis subaquática? Pois bem, Dubai pensou e vai fazer.
Não há limites para os pensamentos e orçamento dos sheiks em Dubai. Eles inauguraram em 2005 a quadra de tênis mais alta do mundo, que fica no topo do hotel Burj al Arab, a uma altura de 304 metros. Que você confere na imagem abaixo:
Parece não ter sido suficiente, já que agora eles contrataram o arquiteto polonês Krystztof Kotala, fundador do escritório 8+8 Concept Studio, para construir a primeira quadra de tênis subaquática do universo.
O local onde projeto será construído é uma região em alto mar do golfo Pérsico, entre as ilhas de Burj al Arab e Palm Jumeirah, nos Emirados Árabes Unidos.
A estrutura vai ter sete quadras profissionais de tênis, todas com cobertura de recifes de corais e visão completa do oceano ao seu redor. Como questões técnicas ainda estão sendo revistas, não há uma data prevista para a inauguração. O desejo dos sheiks é que tudo fique pronto antes da Expo Dubai, em 2020.
No momento mesmo só há uma certeza: o custo da iniciativa será altíssimo, algo entre US$ 1,7 bilhão (R$ 6,3 bilhões) e US$ 2,5 bilhões (R$ 9,3 bilhões).