Bom dia, a Bolsa de Chicago segue pressionada com a expectativa de anúncio de novas tarifas por parte dos EUA contra a China. Na segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, solicitou ao representante comercial dos EUA para identificar produtos chineses a serem alvos de tarifa adicional de 10% sobre US$200 bilhões. Hoje o porta-voz do ministério chinês, Gao Feng, disse que as negociações comerciais anteriores com os EUA foram construtivas, mas Pequim tem tido que responder de maneira forte devido às ameaças tarifárias norte-americanas. “É profundamente lamentável que os EUA sejam caprichosos, tenham intensificado as tensões e provocado uma guerra comercial. Os EUA estão acostumados a exibir ‘grandes cassetetes’ nas negociações, mas essa postura não se aplica à China.”
Fundos vendedores ontem estimados em: 4.000 contratos de soja; 3.000 contratos de farelo de soja; 3.000 contratos de milho. Fundos compradores estimados em: 5.000 contratos de trigo e 5.000 contratos de óleo de soja.
O USDA divulgou na manhã de hoje o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com números dentro do esperado para a soja e abaixo do esperado para o milho. As vendas de soja 2017/18 foram de 301,7 mil toneladas, contra 519,5 mil da semana anterior, acumulando 56,45 milhões na temporada, contra 59,05 milhões do mesmo período da temporada anterior. As vendas 2018/19 foram de 227,6 mil toneladas, acumulando 6,88 milhões na temporada.
As vendas de milho 2017/18 foram de apenas 166 mil toneladas, contra 936,4 mil da semana anterior. Na temporada, as vendas de milho somam 56,4 milhões de toneladas, contra 55,15 milhões do mesmo período de 2017. As vendas 2018/19 foram de 340 mil toneladas, acumulando 3,65 milhões de toneladas na temporada.
A produção semanal de etanol de milho nos EUA subiram de 1,053 milhão para 1,064 milhão de barris diários na semana encerrada no dia 15 de junho, segundo a Administração de Informação de Energia (EIA). Os estoques caíram de 22,174 milhões para 21,647 milhões de barris, contra 22,28 milhões do mesmo período do ano passado.
O dólar opera em alta frente a outras moedas. O Banco da Inglaterra (BoE) decidiu hoje manter a taxa básica de juros em 0,50% e o volume de seu programa de compras de ativos em 435 bilhões de libras. O BC inglês informou que começará a reduzir seu programa de compras de ativos (QE) quando o juro básico chegar a 1,5%.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram 3.000 pedidos na semana encerrada no dia 16 de junho, para 218.000. O dado da semana anterior foi revisado de 218.000 para 221 pedidos. A média móvel de 4 semanas caiu 4.000 pedidos, para 221.000.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou ontem o acordo de financiamento de três anos no valor de US$ 50 bilhões para a Argentina, com acesso imediato a US$ 15 bilhões. Segundo o Fundo, os outros US$ 35 bilhões da ajuda prevista serão disponibilizadas dentro da duração do acordo. Com as taxas de juros mais altas do mundo e inflação na casa dos 20%, o dólar vem disparando frente ao peso argentino. Com o BC da Argentina injetando dólares no mercado para frear a alta, as reservas do país já caíram quase 15%, a US$ 48 bilhões.
No Brasil, a moeda abriu com leve alta e agora vale R$3,7640, -0,20% (10h15). A ‘prévia’ da inflação do Brasil medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor-15) subiu 1,11% em junho, após avanço de 0,14% em maio, segundo o IBGE. No ano, o IPCA-15 sobe 2,53%, e em 12 meses, alta de 3,68%. Ontem a moeda subiu 0,82%, a R$ 3,7782. Após ausência na terça-feira, ontem o BC voltou a atuar no mercado com a oferta de até 20 mil novos swaps cambiais. Na semana passada, o BC informou que injetaria o equivalente a US$ 10 bilhões em swaps nesta semana.
O Copom decidiu ontem, por unanimidade, manter a taxa Selic em 6,50% a.a. Segundo comunicado do BC: “A atualização do cenário básico do Copom pode ser descrita com as seguintes observações: A paralisação no setor de transporte de cargas no mês de maio dificulta a leitura da evolução recente da atividade econômica. Dados referentes ao mês de abril sugerem atividade mais consistente que nos meses anteriores. Entretanto, indicadores referentes a maio e, possivelmente, junho deverão refletir os efeitos da referida paralisação. O cenário básico contempla continuidade do processo de recuperação da economia brasileira, em ritmo mais gradual; O cenário externo seguiu mais desafiador e apresentou volatilidade. A evolução dos riscos, em grande parte associados à normalização das taxas de juros em algumas economias avançadas, produziu ajustes nos mercados financeiros internacionais. Como resultado, houve redução do apetite ao risco em relação a economias emergentes; O Comitê julga que, no curto prazo, a inflação deverá refletir os efeitos altistas significativos e temporários da paralisação no setor de transporte de cargas e de outros ajustes de preços relativos. As medidas de inflação subjacente ainda seguem em níveis baixos, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária; O Copom reitera que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural. O Comitê enfatiza que a continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia. Na avaliação do Copom, a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da taxa Selic no nível vigente. O Copom ressalta que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
As bolsas mundiais operam sem sentido definido.
Os futuros do petróleo operam em baixa com tensões comerciais em foco. Ontem a Administração de Informação de Energia (EIA) informou que os estoques de petróleo bruto do país caíram 5,914 milhões de barris na semana encerrada em 15 de junho, a 426,527 milhões de barris. Os estoques de gasolina subiram 3,277 milhões de barris, a 240,04 milhões, enquanto os estoques de destilados tiveram alta de 2,715 milhões de barris, a 117,408 milhões. Os estoques em Cushing recuaram 1,296 milhão de barris, a 32,606 milhões de barris. A produção de petróleo nos EUA ficou estável em 10,900 milhões de barris por dia.
CLIMA
No Brasil, tempo predominantemente estável hoje.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, tempo predominantemente estável hoje.
Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.
Nos EUA, chove parte das regiões produtoras de soja e milho hoje.
Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.
PRÊMIOS