Boa tarde, a Bolsa de Chicago segue baixa dando sequência à correção as altas das últimas semanas. O andamento da colheita nos EUA também pressionam as cotações.


Fundos vendedores ontem estimados em 8.000 contratos de trigo; 5.000 contratos de óleo de soja; 4.000 contratos de soja; 1.000 contratos de milho. Fundos compradores estimados em 4.000 contratos de farelo de soja.

A produção semanal de etanol de milho nos EUA caiu para 906 mil barris diários na semana encerrada no dia 18 de setembro, de 926 mil da semana anterior, segundo a Agência de Informação de Energia (EIA). Já os estoques subiram de 19,798 milhões para 19,997 milhões de barris, contra 21,364 milhões do mesmo período de 2019.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 977.624 hoje, de 972.372 até ontem, com 31.937.244 casos confirmados. Desde ontem são mais de 250.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 22.013.874 hoje, de 21.785.468 até ontem.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 4.627.780 hoje, de 4.591.604 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 139.065, de 138.108 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 3.992.886, de 3.945.627 até ontem.


O dólar segue em alta frente a outras moedas.


As vendas de novas residências nos EUA cresceram 4,8% em agosto ante julho, para taxa sazonalmente ajustada de 1,011 milhão, para o maior nível em quase 14 anos, segundo o Departamento de Comércio. Em relação a agosto de 2019 o crescimento foi de 43,2%.


Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA subiram 4.000 pedidos na semana encerrada no dia 19 de setembro, para número ajustado de 870.000 pedidos, segundo o Departamento de Trabalho (DoL). A média móvel de 4 semanas caiu 32.250 pedidos, para 878.250 pedidos. A taxa de desemprego recuou 0,1 ponto percentual na semana encerrada no dia 12 de setembro, para 8,6%.


No Brasil o dólar passa a recuar após chegar aos R$5,6238 na máxima da sessão. Ontem a moeda subiu 2,16%, a R$5,5864. O Banco Central (BC) revisou a projeção de retração da economia deste ano para 5%, de 6,4% da estimativa de julho. “A recomposição da renda e os demais programas do governo vêm permitindo que a economia brasileira se recupere relativamente mais rápido que a dos demais países emergentes; Apesar do forte recuo da atividade no segundo trimestre, o conjunto de indicadores disponíveis mostra que a retomada da atividade econômica após a fase mais aguda da pandemia, ainda que parcial, está ocorrendo mais rapidamente do que antecipado, contribuindo para a elevação da estimativa de crescimento anual”, informou o BC. Para a inflação, a projeção do BC é de alta de 2,1%, ante 2,4% da estimativa anterior. O BC reduziu também a estimativa de ingresso de investimentos estrangeiros diretos no país neste ano de US$ 55 bilhões para US$ 50 bilhões, o menor valor em 11 anos. Nos oito primeiros meses deste ano os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 26,957 bilhões, um recuo de 41% frente ao mesmo período de 2019.


As bolsas globais operam sem sentido definido, com as bolsas europeias em baixa enquanto as bolsas das Américas sobem.


No Brasil o Ibovespa sobe recuperando parte das baixas recentes. Ontem a bolsa recuou 1,60%, aos 95.734 pontos.


Os futuros do petróleo também sobem recuperando as perdas recentes.


No Brasil, tempo chuvoso no Norte amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.



Na Argentina, tempo chuvoso na região central do país amanhã.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.


Nos EUA, tempo estável no Meio-Oeste amanhã.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.



Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Out

175

185

Nov

180

190

Mar

65

75

Abr

65

75

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

20

23

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

600

620

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Out

72

79

Nov

80

85

Dez

80

85

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Out

63

68

Nov

66

70

Dez

66

70

Como alimentar 10 bi de pessoas? Robôs ‘fazendeiros’ e frutas que demoram a amadurecer podem ajudar

A agricultura está enfrentando um desafio sem precedentes – ser capaz de alimentar 10 bilhões de pessoas daqui a 30 anos.

TOPO

Por Greg Foot, BBC


Ainda aumentando, a população global poderá chegar, segundo estimativas, a 10 bilhões de pessoas em 2050. Para alimentar tanta gente, vamos precisar produzir uma quantidade recorde de alimentos.

A dimensão desse desafio é épica. Com apenas 30 temporadas de plantio e colheita restantes até que a população atinja o marco de 10 bilhões, fica claro que a agricultura como conhecemos hoje precisa mudar, se quisermos ter esperança de alimentar o planeta.

Nos últimos seis meses, viajei por toda a Europa conversando com cientistas e engenheiros, formadores de opinião, varejistas e, é claro, agricultores na tentativa de analisar uma série de questões em torno do abastecimento de alimentos e encontrar soluções em potencial para o nosso futuro.

Essa transformação tão necessária – não apenas da agricultura, mas de toda a nossa cadeia de suprimento de alimentos – já está em andamento.

Confira abaixo cinco sugestões que podem ajudar a nos preparar para alimentar os futuros 10 bilhões de habitantes do planeta:

1 – Criar ‘robôs fazendeiros’

Antes de começar a reclamar que os robôs estão roubando nossos empregos, me ouça. Muitos agricultores dizem que o trabalho no campo, sentado por horas a fio em um trator, não só é repetitivo e chato, como toma tempo que eles poderiam estar investindo em outras tarefas importantes que precisam desempenhar para gerenciar seus negócios.

A Small Robot Company criou três pequenos robôs: Tom, Dick e Harry. Tom tira fotografias com georreferenciamento de plantas no campo, que são enviadas para análise. Isso faz com que Dick se aventure a pulverizar – com precisão – plantações específicas, eliminando assim a necessidade de pulverizar os campos como um todo, o que evita o uso desnecessário de poluentes e economiza recursos. Harry é o robô de plantio, equipado com uma furadeira robótica.

Juntos, eles realizam tarefas monótonas tradicionalmente realizadas pelo homem – com maior precisão e menos desperdício.

2 – Preservar o solo

Um dos motivos pelos quais robôs móveis de pequeno porte podem ser uma boa notícia para a agricultura é que eles conseguem substituir boa parte do trabalho realizado pelos tratores convencionais.

Os tratores comuns são pesados. Quando atravessam o campo, compactam o solo. E “esmagam” os poros que existem no interior da terra, reduzindo o tamanho dos orifícios que retêm a água e o ar.

Essa compactação afeta significativamente a capacidade do solo de reter água e, portanto, a capacidade da plantação de absorvê-la, juntamente com os nutrientes.

O uso de robôs menores e mais leves para realizar o trabalho executado atualmente por tratores pode ajudar bastante a reduzir esses problemas.

É verdade que um robô de pequeno porte não é capaz de arrastar máquinas grandes e pesadas, como um motocultivador. Mas eles não pretendem simplesmente repetir os métodos da agricultura tradicional.

3 – Evitar o desperdício

Um dos fatos mais chocantes que aprendi foi em relação à enorme quantidade de alimento em bom estado para consumo que é desperdiçada.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), “um terço estimado de todos os alimentos produzidos acaba apodrecendo nas latas de lixo dos consumidores e varejistas, ou estragando devido a práticas inadequadas de transporte e colheita”.

Um dos países que enfrentam um grave problema de desperdício é a Holanda, um grande exportador de produtos agrícolas (em valor). A magnitude da circulação de alimentos pelo país faz com que o desperdício seja uma questão importante. O governo prometeu que a Holanda se tornaria o primeiro país europeu a reduzir pela metade a quantidade de alimentos descartados até 2030.

Há uma série de ideias e iniciativas brilhantes para ajudar a resolver esta questão, mas uma abordagem que acho sensacional é o uso de aplicativos como o “Too Good To Go” (ou ”bom demais para se jogar fora”, em tradução livre). Esse aplicativo permite que os varejistas vendam alimentos que seriam descartados – mas estão em perfeita condição de consumo – para os clientes a um custo reduzido.

4 – Retardar o processo de amadurecimento

Não podemos voltar no tempo, mas, pelo menos quando se trata de frutas, é possível retardar o processo de amadurecimento.

As bananas que como na minha casa, no Reino Unido, podem ter vindo do Equador, da República Dominicana, da Costa Rica ou de outro lugar ainda mais distante.

Para chegar até a minha geladeira, elas devem ter sido colhidas ainda verdes, talvez tenham passado 40 dias em um barco até chegar ao supermercado, onde, para serem escolhidas na prateleira, precisam estar perfeitamente amarelas, sem qualquer mancha preta ou marrom. Isso requer um gerenciamento incrível e cuidadoso.

Se uma banana amadurece cedo demais no meio desse processo, ela libera gás etileno, o que desencadeia o amadurecimento de outras bananas. Basta uma única banana fora do padrão para acabar com 15% de um carregamento. É uma pilha enorme de bananas desperdiçadas.

O que alguns cientistas de Norwich, no Reino Unido, estão fazendo é editar o genoma das bananas – modificando letras específicas em seu DNA – para que produzam muito menos etileno.

A iniciativa pode reduzir o desperdício durante a viagem e prolongar sua vida útil no supermercado. Em algumas partes do mundo, poderia ser reproduzido em cadeias de suprimento reais.

Mas em outros lugares, como na União Europeia, a edição genética das plantações tem uma regulamentação rigorosa e passa por um longo processo de aprovação.

5 – Fazer escolhas mais inteligentes

Passando um tempo com agricultores, produtores, varejistas e consumidores, percebi rapidamente como nossas formas atuais de cultivar, processar e vender alimentos não são escalonáveis ou sustentáveis.

A única maneira de alimentar 10 bilhões de pessoas até 2050 é se as indústrias agrícolas e alimentares se tornarem muito mais sustentáveis. E isso requer mudanças em todo o modelo de cultivo, processamento, transporte, armazenamento e venda. Significa que muitas empresas e governos precisam agir. Mas todos nós também.

Seja indo ao mercado e escolhendo os legumes mais “feios” para o jantar, incentivando os supermercados a mudarem os rótulos para informar a pegada de carbono e hídrica de cada alimento (para que você possa fazer uma escolha consciente) ou usando novas tecnologias para evitar o desperdício, há muito que podemos fazer para valorizar nossos alimentos e seus produtores.

Construir um mundo que vai se alimentar de uma agricultura sustentável é uma tarefa difícil. Mas agricultores, cientistas, engenheiros, varejistas, líderes empresariais e governos estão se unindo para garantir que haja comida suficiente no futuro. E eu certamente estarei pensando nas mudanças que posso adotar do ponto de vista individual para participar deste esforço.

TRADINCOM CONSULTORIA EM NEGÓCIOS AGROPECUÁRIOS LTDA.®

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Esse é apenas um resumo de várias informações que recebemos, oferecemos oportunidades estratégicas particulares a cada necessidade de empresas ou operadores de mercado. Fiquem à vontade para requisitar opiniões estratégicas em posições ou mesmo sobre o processo de abertura de contas em Chicago.

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Esse material é somente como base de informações e deve ser considerado como um comentário de mercado, meramente uma observação do cenário econômico, politico e de notícias atuais e históricas. Não há nenhuma intenção de solicitação de compra ou venda de ativos de commodities, mas somente uma visão geral de possíveis estratégias de mercado. Não sendo responsável por qualquer resultado de decisões de trading, mas sendo apenas mais uma fonte de informações para aqueles que acreditam na fonte de informações.

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