Informativo de Mercado, Quinta-feira – 26 de Setembro de 2019

Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera mista enquanto as questões comerciais continuam dominando as discussões de mercado. Nevascas no Meio-Oeste surgem em mapas de longo prazo, mas nada de concreto neste momento. O mais recente nas negociações comerciais EUA e China tem o presidente Donald Trump afirmando: “Um acordo comercial na China pode acontecer mais cedo do que você pensa”. A China respondeu dizendo: “A China está em estreita comunicação com os EUA e está se preparando para progredir nas negociações comerciais em outubro”. O Ministério de Comércio da China disse hoje que empresas locais concordaram em comprar “grandes volumes” de soja e de carne de porco dos EUA antes da retomada nas negociações comerciais do próximo mês.

O USDA divulga nesta segunda-feira (30) o relatório trimestral de estoques dos EUA, com expectativa de queda nos estoques de soja de 1.005 milhões para 981 milhões de bushels, e expectativa de queda nos estoques de milho de 2.445 milhões para 2.418 milhões de bushels.

O USDA divulgou na manhã de hoje o novo relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com números dentro do esperado para a soja e abaixo do esperado para o milho. Na semana encerrada no dia 19, as vendas de soja 2019/20 foram de 1,038 milhão de toneladas, contra 1,73 milhão da semana anterior e 2,38 milhões do mesmo período do ano passado. Na temporada, as vendas de soja somam 12,22 milhões de toneladas, contra 18,67 milhões do mesmo período da temporada anterior.

As vendas de milho 2019/20 foram de apenas 494 mil toneladas, contra 1,46 milhão da semana anterior e 1,71 milhão do mesmo período do ano passado. Na temporada, as vendas de milho somam 9,15 milhões de toneladas, contra 18,27 milhões do mesmo período do ano passado.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires estimou ontem as safras de soja e milho do ciclo 2019/20 da Argentina em 51 milhões e 50 milhões de toneladas, respectivamente, e a do trigo da atual campanha em um recorde de 21 milhões de toneladas.

O dólar opera em alta frente a outras moedas. O PIB dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 2,0% no segundo trimestre de 2019, de acordo com a terceira estimativa divulgada pelo Departamento de Análises Econômicas. No primeiro trimestre, o PIB real aumentou 3,1%.

No Brasil a moeda sobe acompanhando o exterior. Durante a manhã a moeda chegou a cair a R$4,1200. O Banco Central vendeu hoje todos os US$ 580 milhões ofertados em moeda física e vendeu também 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados. Ontem a moeda fechou com queda de 0,35%, a R$ 4,1547. O Banco Central divulgou na manhã de hoje o Relatório Trimestral de Inflação (RTI). O BC reduziu sua projeção de inflação para este ano para 3,3% no cenário de mercado, de 3,6% do relatório de junho. Para 2020, o cenário de mercado indica que o IPCA ficará em 3,6%, abaixo dos 3,9% apontados no relatório anterior. Para 2021, a projeção para o IPCA pelo cenário de mercado caiu para 3,7%, de 3,9%. O BC passou a incorporar nO relatório divulgado hoje as projeções para o ano de 2022. No cenário de mercado, a projeção para o IPCA é de 3,8%. O BC revisou também a previsão para o crescimento do PIB deste ano de 0,8% para 0,09%. Entre os componentes do PIB, a projeção para a agropecuária foi elevada de +1,1% para +1,8%. No caso da indústria, a estimativa passou de +0,2% para +0,1% e, para o setor de serviços, foi mantida em +1,0%.

As bolsas globais operam majoritariamente em alta.

O Brasil abriu 121.387 postos de trabalho com carteira assinada a mais que as demissões em agosto, após saldo positivo de 43.820 vagas em julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foi o quinto mês consecutivo de saldo positivo do emprego formal no país e também o melhor resultado para o mês desde 2013, quando 127.648 vagas haviam sido criadas.

Os futuros do petróleo seguem recuando com retomada na produção da Arábia Saudita e alta nos estoques dos EUA. A Arábia Saudita restaurou a sua capacidade de produção de petróleo para 11,3 milhões de barris por dia, mantendo uma recuperação mais rápida do que o esperado.

No Brasil, tempo chuvoso no Sudeste, Centro-Oeste e Norte amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, tempo estável amanhã

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso em parte do Meio-Oeste amanhã.

Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

Golfo do México – EUA

O turismo espacial vai começar em 2020, segundo a Blue Origin

Por Any Karolyne Galdino, Engenharia É

A Blue Origin a SpaceX estão planejando enviar pessoas ao espaço para turismo e colonização. Ainda neste ano, a Blue Origin disse que estava planejando enviar seres humanos ao espaço até o final de 2019. Agora, parece que a empresa vai adiar um pouco isso.

O CEO da companhia, Bob Smith, disse em entrevista à CNBC que a Blue Origin está esperando concluir pelo menos mais dois lançamentos e “voos” de teste antes de colocar passageiros à equação. “Somos cautelosos com todos os sistemas que precisamos verificar”, explicou Smith.

A Blue Origin apresentou um pedido na Federal Communications Commission nesta semana alegando que estenderia até 2020 a janela de autorização para seu próximo lançamento em New Shepard, o qual levaria pessoas de maneira turística ao espaço. Esse atraso acontece por causa dos testes de lançamento da companhia e também porque um dos possíveis concorrentes da Blue Origin, a Virgin Galactic, de Richard Branson, também está procurando começar a enviar turistas para o espaço em breve.

George Whitesides, CEO da Virgin Galactic, disse em entrevista ao site C|Net, que ele espera ver clientes no espaço até maio. Por causa das especulações de ambos CEOs e a nova concorrência de “corrida turístico-espacial”, parece que 2020 será o ano em que o turismo espacial vai se tornar realidade. Entretanto, devemos esperar um real passeio espacial para ter certeza de que isso se realizará.

Por enquanto, a Blue Origin está ajudando a NASA (com mais outras 12 empresas) em projetos de específicos de desenvolvimento de tecnologias para chegar a Lua e a Marte.

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