Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos. O mercado fica cauteloso à espera dos relatórios do USDA que serão divulgados no início da tarde de amanhã.
O USDA divulga hoje o relatório de vendas semanais para exportação. Estimativas: soja 350k-550k; milho 900k-1,2kk; trigo 250k-400k; farelo de soja 100k-300k; óleo de soja 0-30k.
A produção semanal de etanol de milho nos EUA foi de 1,054 milhão de barris, contra 1,044 milhão da semana anterior e 995 mil do mesmo período do ano passado. Os estoques subiram de 22,56 milhões para 23,26 milhões de barris nesta semana, contra 23,02 milhões do mesmo período do ano passado.
Fundos vendedores ontem estimados em: 3.500 contratos de soja e 2.500 contratos de óleo de soja. Fundos compradores em: 1.500 contratos de milho; 2.000 contratos de farelo de soja; 500 contratos de trigo.
O dólar opera em alta frente a outras moedas. O PIB dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 2,1% no quarto trimestre de 2016, de acordo com 3ª e última estimativa divulgada hoje pelo Departamento do Comércio. O resultado veio melhor que a estimativa anterior, de 1,9%, e também acima da expectativa dos analistas, que previam crescimento de 2,0% da economia.
No Brasil, a moeda abriu estável e agora vale R$3,1231, +0,17% (10h40). O governo anunciou ontem as medidas para cobrir o rombo no orçamento deste ano. Dos R$58,2 bilhões estimados para cobrir o rombo, R$42,1 bilhões deve vir de corte de gastos da União, R$10,1 bilhões com a devolução da concessão de usinas hidrelétricas, R$4,8 bilhões com o fim da desoneração da folha de pagamento, R$1,2 bilhão por meio do fim de isenção de IOF sobre cooperativas de crédito. Ontem a moeda caiu 0,7%, a R$3,117.
O fluxo cambial brasileiro entre os dias 20 e 24 de março ficou negativo em US$ 429 milhões, segundo o Banco Central. A saída líquida de dólares pelo canal financeiro foi de US$ 2,482 bilhões, e no comércio exterior, o saldo ficou positivo em US$ 2,053 bilhões, resultado das exportações de US$ 4,623 bilhões e importações de US$ 2,570 bilhões. Na semana anterior, entre os dias 13 e 17, o fluxo ficou negativo em US$ 84 milhões. No acumulado do mês até o dia 24, o fluxo cambial está positivo US$ 3,046 bilhões.
As bolsas asiáticas fecharam em baixa hoje, acompanhando as perdas das bolsas mundiais ontem. As bolsas europeia e índices futuros dos EUA e Brasil operam majoritariamente em baixa.
Os futuros do petróleo operam com leve alta após a forte alta de ontem com o crescimento menor do que o esperado dos estoques dos EUA. Os estoques de petróleo dos EUA tiveram alta de 867 mil de barris na semana encerrada em 24 de março, para 533,977 milhões de barris, segundo Departamento de Energia (DoE). Analistas estimavam alta de 1,36 milhão de barris. Já os estoques de gasolina tiveram queda de 3,747 milhões de barris, para 239,721 milhões de barris. Os estoques de destilados caíram 2,483 milhões de barris, para 152,91 milhões de barris. Os estoques de petróleo em Cushing recuaram 220 mil barris, para 67,731 milhões de barris.
As vendas pendentes de imóveis nos EUA subiram 5,5% em fevereiro ante janeiro, atingindo o maior nível desde abril do ano passado e o segundo maior patamar em mais de uma década, segundo dados da Associação Nacional dos Corretores (NAR). O índice da NAR avançou para 112,3 em fevereiro, de 106,4 no mês anterior. Na comparação anual, o índice aumentou 2,6%.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram 3 mil na semana encerrada em 25 de março, para 258 mil, após ajustes sazonais, segundo o Departamento do Trabalho do país. O resultado veio abaixo da expectativa dos analistas. A média móvel das últimas quatro semanas teve aumento de 7.750 na semana passada, a 254.250.
CLIMA
No Brasil, chuvas no Centro-norte do país hoje. Uma massa de ar polar sobre o Oceano Atlântico levam ventos frios para a costa leste do Sul e Sudeste, deixando as temperaturas mais amenas.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, chuvas em boa parte do país hoje.
Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.
Precipitação Acumulada Argentina, 24 horas, em milímetros.
Nos EUA, chuvas no leste do Meio-Oeste e Sul do país.
Previsão de precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.
PRÊMIOS
Paranaguá
Golfo do México – EUA
MATÉRIA DO DIA
‘Carne fraca’: veja números do setor de carnes e peso na economia
Operação da PF investiga corrupção e irregularidades na produção de carnes e na fiscalização de frigoríficos.
Por Darlan Alvarenga, G1
O Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e frango, e o segundo maior produtor, perdendo apenas para os Estados Unidos. Em 2016, a produção total de carnes no país somou mais de 25 milhões de toneladas, sendo que 25% desse volume teve como destino as exportações.
Nos últimos dias, a carne brasileira passou a sofrer restrições de países importadores após a eclosão da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que apura o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.
Segundo dados do IBGE, o abate de frangos no Brasil cresceu 1,1% em 2016 e atingiu 5,86 bilhões de cabeças, número recorde. O abate de suínos também foi recorde, chegando a 42,32 milhões de cabeças, alta de 7,8% ante 2015. Já o abate de bovinos caiu 3,2% em relação a 2015.
Confira no link os principais números do setor e o peso da indústria de carne na economia:
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/carne-fraca-veja-numeros-do-setor-de-carnes-e-peso-na-economia.ghtml
