Boa tarde, a Bolsa de Chicago inicia a semana entre ganhos e perdas enquanto acompanha o andamento das safras dos EUA e Brasil, além das novidades na guerra comercial entre os EUA e China. O consultor de comércio da Casa Branca, Peter Navarro, disse que os EUA e a China estão em um bom caminho para concluir a primeira parte de um acordo comercial, mas serão necessárias duas fases adicionais para lidar com todos os “pecados mortais estruturais da China”. O governo Trump disse que os EUA pretendem assinar o acordo da “Fase Um” este mês, possivelmente em Iowa. A Agência de Notícias Xinhua da China disse que os EUA e a China chegaram a um “consenso sobre princípios” durante o telefonema de sexta-feira.


O USDA divulga nesta sexta-feira (8), às 14 horas (horário de Brasília), o relatório de Oferta e Demanda Global Agrícola (WASDE).

A Conab divulga na quarta-feira (13) da próxima semana o 2o Levantamento da Safra de Grãos 2019/20 do Brasil.

O USDA divulga logo mais o relatório de andamento de safra dos EUA, com expectativa da colheita de soja em 77%, contra 62% da semana anterior, 81% do mesmo período de 2018 e 87% da média dos últimos 5 anos. Para o milho, expectativa de colheita em 58%, contra 41% da semana anterior, 74% de 2018 e 77% da média.

O plantio de soja no Brasil atingiu 46,9% até sexta-feira (1), contra 61,6% do mesmo período de 2018 e 49,2% da média histórica, segundo a Arc Mercosul. Na semana o avanço foi de 12,5 pontos percentuais.

O plantio de soja no Mato Grosso atingiu 81,6% até sexta-feira, contra 88,85% do mesmo período de 2018 e 67,1% da média dos últimos 5 anos, segundo o IMEA.


Os fundos foram majoritariamente compradores de soja e óleo de soja, e vendedores de milho, trigo e farelo de soja na CBOT na semana encerrada no dia 29 de outubro, segundo o relatório de Comprometimento de Traders (COT): soja (na semana +3.504; posição total +72.325); milho (-9.282; -85.337); trigo (-7.057; +5.042); óleo de soja (+7.733; +75.353); farelo de soja (-7.841; -29.050).


O dólar opera em alta frente a outras moedas.


No Brasil o dólar sobe acompanhando o exterior, na casa dos R$4,00. Na sexta-feira a moeda fechou com baixa de 0,40%, a R$3,9938, acumulando baixa de 0,35% na semana. O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve entregar nesta semana o novo pacote de propostas de reformas do governo ao Congresso Nacional. O governo deve apresentar três Propostas de Emenda à Constituição (PECs), uma delas que trata do pacto federativo, outra sobre emergência fiscal, e por fim, uma PEC que mexe nos fundos públicos. Expectativa nesta quarta-feira para o megaleilão do excedente da cessão onerosa, que deve arrecadar R$ 106,5 bilhões com a oferta de quatro áreas do pré-sal.


O Banco Central divulgou na manhã de hoje o novo boletim de mercado Focus, com expectativa de maior crescimento da economia para este ano. As instituições financeiras mantiveram a expectativa para a inflação deste ano em 3,29% e elevaram a expectativa do crescimento do PIB de 0,91% para 0,92%. O dólar deve encerrar o ano em R$4,00 e a meta da taxa Selic em 4,5%. Para o próximo ano, as expectativas para a inflação, PIB, dólar e Selic permaneceram inalterados em 3,6%, 2,0%, R$4,00 e 4,5%, respectivamente.


As bolsas globais operam majoritariamente em alta com otimismo comercial.


No Brasil, o Ibovespa atingiu os 109 mil pontos no intradia pela primeira vez na história. Na sexta-feira o Ibovespa subiu 0,91%, aos 108.195 pontos.


Os futuros do petróleo sobem com otimismo comercial.


O setor industrial da zona do euro medido pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) subiu a 45,9 em outubro, de 45,7 em setembro, segundo o IHS Markit. É o 9mês seguido que a indústria do bloco permanece em contração. O subíndice de produção avançou a 46,6 em outubro, de 46,1 em setembro. O subíndice de novas encomendas subiu a 45,3, de 43,4.


No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.



Na Argentina, tempo chuvoso no nordeste nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.


Nos EUA, tempo chuvoso em boa parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.


As temperaturas ficam abaixo da média para o período.


Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Nov

80

90

Fev

30

40

Mar

25

35

Abr

25

34

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Nov

-25

-18

Dez

-25

-18

Fev

-22

-20

Mar

-21

-19

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

40

90

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Nov

53

60

Dez

58

61

Jan

54

59

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Nov

42

46

Dez

46

52

Jan

53

58

Buraco na camada de ozônio é o menor já registrado desde que foi descoberto em 1982

Por Ademilson Ramos, Engenharia É


Os cientistas da NASA e da NOAA relataram esta semana que observaram o menor buraco de ozônio desde 1982 – o ano em que foi descoberto pela primeira vez.

Embora essa seja uma excelente notícia, os cientistas apontam que a redução no buraco na camada de ozônio este ano foi causada por condições climáticas anormais.

Medições de ozônio

O buraco no ozônio está continuamente flutuando. Geralmente, atinge seu tamanho máximo em outubro.

Este ano, esse pico foi atingido em 8 de setembro, quando o buraco foi medido em 16 milhões de metros quadrados, diz um post da NASA. Em seguida, diminuiu para menos de 10 milhões de quilômetros quadrados para o restante de setembro e outubro, de acordo com as medições de satélite da NASA e da NOAA.

Em anos com condições climáticas normais, o buraco na camada de ozônio geralmente cresce até uma área máxima de cerca de 13 milhões de quilômetros quadrados, aproximadamente no mesmo período.

São ótimas notícias para o ozônio no Hemisfério Sul”, disse Paul Newman, cientista chefe de Ciências da Terra do Centro de Vôo Espacial Goddard da NASA.

Mas é importante reconhecer que o que estamos vendo este ano é devido às temperaturas estratosféricas mais quentes. Não é sinal de que o ozônio atmosférico esteja subitamente em um caminho rápido para a recuperação”.

Uma ocorrência rara

Nos últimos 40 anos, houve três incidentes registrados em que as temperaturas quentes limitaram o esgotamento do ozônio, disse Susan Strahan, cientista atmosférica da NASA Goddard, no post da NASA.

Padrões climáticos semelhantes ocorreram na estratosfera da Antártica em setembro de 1988 e 2002, e estes também produziram buracos de ozônio menores, explicou ela.

É um evento raro que ainda estamos tentando entender”, disse Strahan. “Se o aquecimento não tivesse acontecido, provavelmente estaríamos olhando para um buraco de ozônio muito mais típico”.

Enquanto os cientistas da NASA ainda estão tentando entender os efeitos exatos das temperaturas quentes no esgotamento do ozônio, eles dizem que não há ligação conhecida entre esses padrões únicos e as mudanças climáticas.

https://www.youtube.com/watch?v=nnjbvf12pfU

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