Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos com guerra comercial no foco. Os EUA e China trocaram tarifas de US$34 bilhões em importações um do outro à meia-noite e um da última sexta-feira. A China acusou os EUA de iniciarem a maior guerra comercial da história. O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou estender as taxas para todos os US$ 500 bilhões de bens chineses que os EUA importam.
No clássico venda no boato, compre no fato, a CBOT teve fortes altas na sexta-feira, com a soja subindo quase 40 pontos nos principais vencimentos. Uma realização mais forte das posições vendidas pode levar a soja pelo menos mais 50 pontos acima dos patamares atuais.
Hoje, por conta do feriado da Revolução Constitucionalista de 1932 no estado de São Paulo, a B3 (antiga Bovespa), permanece fechada, não havendo operações com dólar e índice.
Amanhã a Conab divulga o 10º Levantamento da Safra de Grãos do Brasil.
Nesta quinta-feira (12), o USDA divulga o relatório de oferta e demanda de julho.
A colheita de milho no Mato Grosso avançou 13 pontos percentuais na última semana, para 34,3% colhido até sexta-feira, segundo o IMEA, contra 42% do mesmo período do ano passado e 33,36% da média dos últimos 5 anos.
O USDA divulgou na sexta-feira o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com vendas dentro do esperado para a soja e abaixo do esperado para o milho. As vendas de soja 2017/18 foram de 561,6 mil toneladas, contra 358,5 mil da semana anterior e 365,5 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, as vendas de soja somam 57,29 milhões de toneladas, contra 59,73 milhões do mesmo período do ano passado. As vendas 2018/19 foram de 458,7 mil toneladas, acumulando 7,98 milhões de toneladas na temporada.
As vendas de milho foram de 441 mil toneladas, contra 849,9 mil da semana anterior e 140 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, as vendas de milho somam 57,69 milhões de toneladas, contra 55,6 milhões do mesmo período da temporada anterior. As vendas 2018/19 foram de 232 mil toneladas, acumulando 4,52 milhões na temporada.
O dólar opera em baixa frente a outras moedas.
No Brasil, não há operações de dólar na B3, com negócios pontuais no mercado de Balcão. Cena política volta a tona após polêmica com solta não solta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo. O desembargador plantonista Rogério Fraveto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), concedeu na manhã de ontem liminar para soltar o ex-presidente Lula. Pouco tempo depois, o desembargador João Paulo Gebran Neto, relator do caso do triplex no mesmo Tribunal, atendendo a uma consulta do juiz Sergio Moro, determinou que Lula continuasse preso. Logo depois, Favreto emitiu um novo despacho, reiterando a decisão de mandar soltar o ex-presidente. Para acabar com a confusão, o presidente do TRF-4, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, determinou na noite de ontem que o ex-presidente Lula continue preso e que o processo retorne ao relator dos casos da Lava Jato na Corte, desembargador federal João Pedro Gebran Neto. Na sexta-feira, a moeda recuou 1,57%, a R$ 3,8702, acumulando baixa de 0,17% na semana.
O Banco Central divulgou na manhã de hoje o novo boletim de mercado Focus, com expectativa de maior inflação e menor crescimento da economia para este ano. Para este ano, a expectativa para a inflação subiu de 4,03% para 4,17%, enquanto a expectativa para o crescimento da economia caiu de 1,55% para 1,53%. O dólar deve terminar o ano em R$3,70, e a meta da taxa Selic em 6,5%. Para 2019, a expectativa para a inflação permaneceu em 4,1% e para o crescimento do PIB em 2,5%.
A inflação oficial do Brasil medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,26% em junho, após avanço de 0,40% em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro do esperado. No ano, o IPCA sobe 2,6%, e em 12 meses, a alta é de 4,39%.
As bolsas mundiais iniciam a semana majoritariamente em alta.
Os futuros do petróleo iniciam a semana em baixa após renovarem máximas de novembro de 2014 na última semana.
CLIMA
No Brasil, tempo predominantemente estável nesta semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, tempo estável nesta semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, chove em boa parte das regiões produtoras de soja e milho nesta semana.
Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.
PRÊMIOS