Informativo de Mercado, Segunda-Feira – 10 de Agosto de 2020

Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos realizando parte das baixas da última semana enquanto os traders se posicionam para o relatório do USDA desta quarta.

O USDA reportou hoje a venda de 324.000 toneladas de soja 2020/21 para a China e 111.000 toneladas de soja 2020/21 para destinos desconhecidos.

O USDA divulga no final da tarde de hoje o relatório de andamento de safra dos EUA, com expectativa de leve piora nas condições das lavouras de soja e milho durante a última semana.

O USDA divulga nesta quarta-feira (12) o relatório de Oferta de Demanda Global Agrícola (WASDE). Segundo pesquisa da Bloomberg, a estimativa média para a produtividade da soja 2020/21 dos EUA está em 51,2 bushels por acre, com produção total de 4,26 bilhões de bushels (115,94 milhões de toneladas) e estoques finais de 526 milhões de bushels. Para o milho 2020/21 dos EUA, a expectativa é de produtividade de 180,5 bushels por acre com produção total de 15,177 bilhões de bushels (385,51 milhões de toneladas) e estoques finais de 2,824 bilhões de bushels.

A Conab divulga amanhã o 11^o Levantamento da Safra de Grãos 2019/20 do Brasil.

Os fundos foram grandes vendedores de commodities na CBOT na semana encerrada no dia 4 de agosto, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos reduziram as posições compradas em 17.942 contratos, a 44.219 contratos. No milho os fundos aumentaram as posições vendidas em 29.540 contratos, a 172.820 contratos. No trigo as posições compradas foram reduzidas em 520 contratos, a 1.178 contratos.

Os embarques semanais de soja dos EUA foram de 636 mil toneladas na semana encerrada no dia 6 de agosto, contra 558 mil da semana anterior e 945 mil do mesmo período do ano passado, segundo o USDA. Os embarques de milho foram de 1,15 milhão de toneladas, contra 727 mil da semana anterior e 731 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, as vendas de soja dos EUA somam 40,02 milhões de toneladas e as de milho somam 39,14 milhões de toneladas.

O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 732.185 hoje, de 715.681 até sexta-feira, com 19.913.080 casos confirmados. Desde sexta-feira são quase 800.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 12.138.271 hoje, de 11.595.480 até sexta-feira.

No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 3.035.649 hoje, de 2.917.562 até sexta-feira, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 101.142, de 98.644 até sexta-feira. O número de pacientes recuperados somam 2.118.460, de 2.047.660 até sexta-feira.

O dólar opera com leve alta frente a outras moedas. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse hoje que o governo Trump está aberto para retomar as negociações de ajuda ao coronavírus com os líderes democratas e oferecer mais dinheiro de ajuda para tentar chegar a um acordo. O presidente Donald Trump assinou no sábado uma série de ordens executivas expandindo o alívio econômico do coronavírus. As quatro ordens do presidente estendem os benefícios de desemprego, fornecem um feriado fiscal na folha de pagamento, adiam os pagamentos de empréstimos estudantis até 2020 e estendem a moratória federal sobre despejos.

O número de vagas de emprego nos EUA aumentou para 5,9 milhões no último dia útil de junho, segundo o Departamento de Estatísticas Trabalhistas (BLS). As contratações caíram para 6,7 milhões em junho, mas ainda era o segundo nível mais alto da história das séries. O maior aumento mensal nas contratações ocorreu em maio de 2020. O total de separações aumentou para 4,8 milhões.

No Brasil o dólar opera com leve baixa realizando parte da alta da última semana. Na sexta-feira a moeda subiu 1,32%, a R$5,4133, acumulando alta de 3,76% na semana. O Banco Central realizou hoje leilão de até 10 mil contratos com vencimento em novembro de 2020 e março de 2021. O Banco Central divulgou na manhã de hoje o novo boletim de mercado Focus, com expectativa de menor retração da economia para este ano. As instituições financeiras mantiveram a expectativa para a inflação deste ano em 1,63% enquanto reduziram a expectativa para a retração da economia de 5,66% para 5,62%. O dólar deve encerrar o ano em R$5,20 e a meta da Selic em 2% ao ano. Para 2021 as estimativas ficaram inalteradas em 3% para inflação, crescimento do PIB em 3,50%, dólar em R$5,00 e Selic em 3%.

As bolsas globais operam sem sentido definido.

No Brasil o Ibovespa inicia a semana em baixa. Na sexta-feira a bolsa recuou 1,30%, aos 102.775 pontos, acumulando queda de 0,13% na semana.

Os futuros do petróleo operam em alta após dados positivos na China e expectativa de estímulos nos EUA.

A inflação ao consumidor da China medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,6% em julho ante junho, após recuo de 0,1% em junho, segundo a Agência Nacional de Estatísticas. Na comparação anual o CPI acelerou para alta de 2,7% em julho, de 2,5% em junho. A inflação ao produtor da China caiu 2,4% em julho sobre o ano anterior, após queda de 3% em junho. Os números vieram melhor do que o esperado pelos analistas.

No Brasil, uma frente fria deixa o tempo chuvoso no Sul nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, tempo estável nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso na porção leste do país nesta semana.

Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.

As temperaturas ficam de normal à acima da média para o período.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

Golfo do México – EUA

Veja como observar a chuva de meteoros Perseidas nesta semana

Fenômeno se repete anualmente e, em condições ideais, pode gerar até uma centena de meteoros por hora

Rafael Rigues, editado por Fabiana Rolfini, Olhar Digital

Acontece nesta semana, nos dias 11 e 12 de agosto, o ápice da chuva de meteoros Perseidas. O fenômeno, que se repete anualmente, ocorre quando nosso planeta atravessa restos do cometa Swift-Tuttle, e tem esse nome porque os meteoros, que podem chegar a quase uma centena por hora, parecem surgir na constelação Perseus.

É um espetáculo fácil de observar, que pode ser visto a olho nu. Tudo o que você precisa é estar em um local com céu limpo e, preferencialmente, escuro. Quanto menos luz artificial ao seu redor, mais fácil será ver os meteoros.

Do Brasil a chuva será visível após as 2h30 de cada noite, quando seu ponto radiante (a constelação Perseus) se elevar acima do horizonte na direção leste. Ela permanecerá ativa até o amanhecer, por volta das 6h, que é quando o radiante atinge seu ápice – ou seja, o ponto mais alto no céu.

Para localizar a constelação Perseus no céu, você pode usar um app como o SkySafari (grátis para Android e iOS). Ele permite buscar por objetos (como planetas, estrelas, cometas, constelações, satélites, etc) pelo nome e tem um modo que indica exatamente para onde apontar o smartphone para vê-los.

Infelizmente, a Lua pode atrapalhar um pouco o espetáculo. Embora em quarto minguante, durante o pico dos Perseidas ela ainda estará 50% iluminada, e seu brilho pode acabar ofuscando os meteoros menores. Em condições ideais um observador pode ver de 45 a 90 meteoros por hora durante a chuva dos Perseidas, mas segundo o site Space.com, neste ano “não chegaremos perto disso”. Ainda assim, pode ser um espetáculo interessante para quem estiver disposto a sacrificar um pouco do sono.

Se o clima não colaborar nos dias 11 e 12 de agosto, não se preocupe: a chuva dos meteoros Perseidas irá ocorrer até o dia 24 de agosto, embora com intensidade menor a cada noite.

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Esse material é somente como base de informações e deve ser considerado como um comentário de mercado, meramente uma observação do cenário econômico, politico e de notícias atuais e históricas. Não há nenhuma intenção de solicitação de compra ou venda de ativos de commodities, mas somente uma visão geral de possíveis estratégias de mercado. Não sendo responsável por qualquer resultado de decisões de trading, mas sendo apenas mais uma fonte de informações para aqueles que acreditam na fonte de informações.

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