Bom dia, a Bolsa de Chicago inicia a semana próximo à estabilidade antes do relatório do USDA de amanhã.

O USDA divulga amanhã às 13 horas (horário de Brasília) o relatório de oferta e demanda de setembro, com expectativa de queda nas produtividades, produção e estoques finais da soja e milho 2017/18 dos EUA. Para a soja, as expectativas de produtividade variam de 47,1 a 49,8 bushels por acre, com média em 48,7 bu.ac-1, ante 49,4 bu.ac-1 da estimativa de agosto. Para o milho as expectativas variam de 166,7 a 170,9 bu.ac-1, com média em 167,9 bu.ac-1, ante 169,5 bu.ac-1 da estimativa de agosto. Os estoques finais da soja 2017/18 devem cair de 475 milhões para 439 milhões de bushels, e os estoques finais do milho 2017/18 devem cair de 2,273 bilhões para 2,125 bilhões de bushels.

Antes do USDA, a Conab divulga pela manhã o 12º Levantamento da Safras 2016/17.

A soja nov/17 faz uma correção após atingir o alvo do último movimento de alta, próximo aos US$9,80, com suporte agora nos US$9,50.

Os fundos foram vendedores de trigo e milho, e compradores de soja e derivados na CBOT na semana encerrada no dia 5. Os fundos venderam: 9.042 contratos de trigo, aumentando as posições vendidas para 86.570 contratos; 44.778 contratos de milho, passando a 109.723 posições vendidas. Os fundos compraram: 16.424 contratos de soja, reduzindo as posições vendidas para 11.944 contratos; 21.764 contratos de óleo, aumentando as posições compradas para 88.634 contratos.

O dólar inicia a semana em alta frente a outras moedas após a queda da última semana. Nesta semana, discursos de dirigentes e dados de inflação nos EUA devem movimentar o mercado.

No Brasil, a moeda abriu com leve baixa e agora vale R$3,0880, -0,16% (10h20). No cenário interno, a prisão dos empresários Joesley Batista e Ricardo Saud por violação do acordo de delação premiada coloca em risco nova denúncia contra Temer. O Banco Central segue sem anunciar intervenções no mercado cambial. Em outubro vencem US$9,975 bilhões em contratos de swap cambial tradicional, equivalente à 200 mil contratos. Amanhã o BC divulga a ata da última reunião do Copom, quando reduziu a meta da Selic em 1 ponto percentual, para 8,25% ao ano. Na sexta-feira, a moeda caiu 0,24%, a R$3,0945, acumulando queda de 1,67% na semana. A aprovação da TLP (Taxa de Longo Prazo) e fraqueza da moeda lá fora pressionaram as cotações.

Mercado prevê menor inflação e maior crescimento da economia para 2017 e 2018. Após queda no IPCA na última semana, a estimativa para a inflação deste ano caiu de 3,38% para 3,14% e de 4,18% para 4,15% para 2018. Já a expectativa para o crescimento da economia subiu de 0,5% para 0,6% para 2017 e de 2% para 2,1% em 2018. O mercado estima também menor taxa Selic, de 7% para o fim de 2017 e de 7,25% para 2018. O dólar deve terminar o ano em R$3,20 e em R$3,35 em 2018.

As bolsas mundiais iniciam a semana em alta após a Coreia do Norte não fazer novo teste de míssil balístico no sábado, quando o país comemorou o aniversário de sua fundação, assim como havia feito no ano anterior. No Brasil, o Ibovespa futuro abriu com alta de 0,5% e pode renovar máximas históricas. Na quarta-feira, Ibovespa subiu 1,75%, a 73.412 pontos, segundo maior fechamento histórico do indicador.

Os futuros do petróleo operam sem sentido único com investidores de olho nas possíveis consequências do furacão Irma. O WTI opera com 0,11% de alta, enquanto o Brent opera com 0,45% de baixa (10h).


CLIMA

 

No Brasil, uma frente fria se choca com a umidade vinda da Amazônia e provoca temporais com risco de granizo em parte da região sul no dia de hoje. A partir de amanhã o tempo volta a se estabilizar e as temperaturas sobem. O tempo segue instável no RS durante a semana. No restante do país, tempo quente e seco.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Previsão de Desvio de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, chove no nordeste nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Previsão de Desvio de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Precipitação Observada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, poucas chuvas no Meio-Oeste nesta semana. Os maiores volumes devem ser registrados entre as Dakotas e Minnesota. A tempestade tropical Irma ainda causa inundações no Sul dos EUA, e as chuvas devem chegar até a porção leste do Meio-Oeste, porém com menor intensidade.
Previsão de precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.

As temperaturas ficam acima da média nesta semana.

Após causar inundação recorde no nordeste da Flórida, o Furacão Irma perdeu força e foi rebaixado a Tempestade Tropical, com ventos de até 116,8 km/h, e agora segue em direção ao Tennessee a uma velocidade de 28,8 km/h, onde deve terminar seu trajeto.

Precipitação observada EUA, 24 horas, em milímetros.

Precipitação observada EUA, 7 dias, em milímetros.


PRÊMIOS

 


MATÉRIA DO DIA

 

Por que o novo Nissan Leaf não precisará de pedal de freio?
Por Ademilson Ramos, Engenharia É

Seu próximo carro pode não ter o pedal de freio. Mas não se preocupe – você ainda poderá dirigir com segurança. O novo Nissan Leaf incluirá o que eles chamam de e-Pedal, o que permite aos usuários acelerar, diminuir a velocidade e parar usando apenas um pedal. Essa mudança aparentemente pequena poderá alterar o design do carro do futuro de uma maneira ampla.

O e-Pedal poderá mudar a maneira como dirigimos. Os motoristas simplesmente pressionam o pedal para acelerar, como é normal, mas quando aliviam o pedal, o carro diminui, e quando eles se afastam completamente, o carro então para. A tecnologia funciona mesmo em rampas, permitindo que o carro fique no lugar sem que uma pessoa precise segurar o pedal do freio. Nissan descreve o e-Pedal como a primeira operação de um pedal do mundo.

De acordo com a Nissan, “os motoristas podem cobrir 90% das suas necessidades de condução com o e-Pedal”. Eles pensam que os usuários em tráfego pesado ou em deslocamentos entre cidades podem se beneficiar do novo design, já que eles não teriam que mover constantemente o pé para o pedal do acelerador ou para o pedal do freio. Eles dizem ainda que o e-Pedal simplificará a condução e tornará a viagem mais atrativa.

A ideia pode não ser tão louca quanto parece. A Nissan explica que quando você alivia seu pé do acelerador em um carro convencional, o motor do carro o leva a diminuir a velocidade. Esta característica está faltando em veículos elétricos, porém, de modo que os fabricantes tipicamente colocam uma característica de frenagem regenerativa no projeto, de modo que o carro irá travar quando soltar o pedal. Nos carros elétricos, esse movimento também gera eletricidade a partir do movimento das rodas.

Veja o vídeo abaixo:


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