Boa tarde, a Bolsa de Chicago inicia a semana em alta após os EUA e China chegarem a um acordo comercial de “fase um” na última semana. Segundo o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, o acordo comercial de “fase um” entre EUA e China quase dobrará as exportações dos EUA para a China nos próximos dois anos. O porta-voz do Departamento Nacional de Estatística da China, Fu Linghui, disse que a China e os EUA devem continuar as negociações comerciais bilaterais e trabalhar para remover todas as tarifas existentes.


O USDA divulga logo mais o relatório de andamento de safra dos EUA, com expectativa da colheita de soja em 96%, contra 92% da última semana e 99% da média dos últimos 5 anos.

A NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA) divulga hoje o relatório de esmagamento de soja dos EUA em novembro, com expectativa de processamento de 172 milhões de bushels, contra 175,4 milhões de outubro e 167 milhões de novembro de 2018. Os estoques de óleo de soja devem se manter em 1,423 bilhão de libras-peso, contra 1,484 bilhão do mesmo período do ano passado.

O USDA divulgou hoje o relatório de embarques semanais de grãos dos EUA. Na semana encerrada no dia 12 de dezembro, os embarques de soja foram de 1,26 milhão de toneladas, contra 1,4 milhão da semana anterior e 986 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de soja dos EUA somam 18,63 milhões de toneladas, contra 15,17 milhões do mesmo período da temporada anterior. Os embarques de milho foram de 687 mil toneladas, contra 490 mil da semana anterior e 887 mil do mesmo período de 2018. Na temporada, os embarques de milho dos EUA somam apenas 7,23 milhões de toneladas, contra 16 milhões do mesmo período do ano passado.


Os fundos foram majoritariamente vendedores de commodities na CBOT na semana encerrada no dia 10 de dezembro. Os fundos aumentaram as posições vendidas na soja em 13.509 contratos, a 112.528 contratos. No milho, os fundos aumentaram as posições vendidas em 29.664 contratos, a 114.801 contratos. No trigo as posições compradas foram reduzidas em 8.964 contratos, a 11.603.


O dólar recua frente a outras moedas com acordo comercial.


No Brasil a moeda recua mais de 1% acompanhando o exterior. Na sexta-feira a moeda fechou com alta de 0,33%, a R$ 4,1076, acumulando recuo de 0,95% na semana. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 1,69% em dezembro, acumulando alta de 6,39% no ano, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Dentre os subíndices que compõe o IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,26%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,75% e o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) recuou 0,06%. O Banco Central vendeu hoje todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso ofertados e todos os US$ 500 milhões em moeda à vista ofertados. O Secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirmou hoje que o déficit do setor público em 2019 deve ficar abaixo de R$ 70 bilhões, ante rombo de R$ 132 bilhões da previsão inicial, após aprovação de reformas no Congresso, em especial a da Previdência, arrecadações adicionais com leilões e concessões.

O Banco Central divulgou na manhã de hoje o novo boletim de mercado Focus, com expectativa de maior inflação e crescimento da economia para este ano. As instituições financeiras elevaram a expectativa para a inflação deste ano de 3,84% para 3,86% e elevaram a expectativa para o crescimento da economia de 1,10% para 1,12%. Para 2020, a expectativa para a inflação permaneceu em 3,6% e a expectativa para o crescimento do PIB subiu de 2,24% para 2,25%. O dólar deve encerrar o próximo ano em R$4,10 e a meta da taxa Selic em 4,5% ao ano.


As bolsas globais iniciam a semana em alta com acordo comercial. No Brasil o Ibovespa sobe superando os 113 mil pontos pela primeira vez na história. Na sexta-feira, a bolsa fechou com alta de 0,33%, aos 112.564 pontos, renovando máxima de fechamento.


Os futuros do petróleo também sobem com otimismo comercial.


A produção industrial da China subiu 6,2% em novembro sobre o ano anterior, após crescimento de 4,7% em outubro, segundo a Agência Nacional de Estatísticas. O resultado surpreendeu os analistas, que previam alta de 5%. As vendas do varejo subiram 8% em novembro na comparação anual.


Os setores industrial e de serviços da zona do euro medido pelo índice de gerentes de compras (PMI) Composto permaneceu em 50,6 em dezembro, segundo dados preliminares divulgados hoje pelo IHS Markit. O PMI industrial recuou de 46 para 45,9 enquanto o PMI do setor de serviços subiu de 51,9 para 52,4.


No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.


Na Argentina, tempo chuvoso nas regiões produtoras nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.


Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

86

93

Fev

55

65

Mar

45

55

Mai

40

50

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

-8

-1

Fev

-9

-6

Mar

-12

-10

Abr

120

170

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

52

58

Jan

54

59

Mar

42

50

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

50

53

Jan

53

57

Fev

57

60

23% dos alimentos analisados pela Anvisa têm resíduos de agrotóxicos acima do limite permitido ou proibidos para cultura

Programa concluiu que 0,89% das amostras apresentaram potencial de risco à saúde para consumo esporádico e nenhuma representou risco crônico.

Por Rafaella Vianna, TV Globo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encontrou resíduos de agrotóxicos acima do limite permitido ou proibidos para cultura em 23% dos alimentos avaliados entre 2017 e 2018.

Os resultados fazem parte do Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos (Para) e foram divulgados nesta terça-feira (10).


Em 77% das análises foi constatada ausência de resíduos de agrotóxicos ou a presença de ingredientes ativos dentro do limite permitido pela agência, ou seja, seguras para consumo.

Das 23% amostras onde foram vistas inconformidades:

17,3% tinham resíduos de ingredientes ativos não permitidos para aquela cultura;

2,3% tinham ingrediente ativo acima do limite permitido;

0,5% apresentaram ingrediente ativo proibido no país;

2,9% tiveram mais de um tipo de inconformidade (2,9%)

Na rodada anterior do programa, divulgada em 2016, de 12.051 amostras analisadas entre 2013 e 2015, o percentual das que foram consideradas insatisfatórias foi de 19,7%. A Anvisa diz que não é possível a comparação porque a metodologia mudou.

Desta vez, a agência avaliou 4.616 amostras de 14 tipos de legumes, cereais e frutas encontrados em supermercados de 77 municípios em todo o Brasil — exceto no Paraná, que optou por não fazer parte do programa a partir de 2016.


Foram pesquisados 270 agrotóxicos em abacaxi, alface, arroz, alho, batata-doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva. Segundo a Anvisa, esses alimentos representam cerca de 30% dos alimentos de origem vegetal consumidos pela população brasileira.

Avaliação de risco

A Anvisa também verificou o risco à saúde de acordo com dois critérios: agudo (para consumo esporádico) e crônico (consumo prolongado).

Entre as amostras, 0,89% apresentaram potencial de risco agudo, ou seja, podem causar, em um período de 24 horas, reações como dor de cabeça e náusea após o consumo de uma grande porção de um alimento com nível elevado de resíduo de agrotóxico.

Os maiores percentuais apareceram em amostras de laranja, goiaba e uva.

Neste caso, a Anvisa fez a comparação com a rodada anterior, informando que, em 2016, esse índice era de 1,11%.

Nenhum agrotóxico apresentou potencial de risco crônico para o consumidor, relatou a Anvisa. Foi a primeira vez que o Para considerou esse tipo de dano. Neste caso, foram considerados os dados de mais de 15 mil amostras de 28 alimentos, coletadas no período de 2013 a 2018.

Como reduzir ingestão

“Não há nenhum alarde. Os alimentos estão seguros, dentro do que a gente esperava”, diz Bruno Rios, diretor adjunto da Anvisa. “O nosso monitoramento acontece desde 2001, então a gente vem acompanhando e o principal foco da agência não está na dieta, no consumo dos alimentos, e sim no risco ocupacional daquelas pessoas que aplicam os agrotóxicos no campo.”

LISTA: os agrotóxicos mais vendidos no Brasil e como eles agem

Rios sugere que o consumidor prefira alimentos cuja procedência é informada. “É importante que todos exijam a origem desse alimento, do produtor, para que a gente consiga rastrear até o fim e isso garanta a segurança de toda a cadeia”, aconselha.

“Também é importante que os alimentos sejam lavados e que seja usada uma bucha específica pra essa finalidade, para retirar qualquer resíduo que porventura estejam na casca desses alimentos.”


De acordo com a Anvisa, o agrotóxico carbofurano foi o principal responsável pelo risco agudo. O uso deste agrotóxico está proibido pela Anvisa desde abril de 2018.

Segundo Rios, não há uma medida imediata a ser tomada com base nos novos resultados.

“Esses dados são públicos e essas informações são repassadas para todas as vigilâncias sanitárias nos estados e municípios, no Ministério da Agricultura, e por serem dados de monitoramento, eles não implicam de imediato em ação ou numa medida”, afirma. “Mas eles servem para que a gente saiba onde os problemas estão ocorrendo, para que a gente possa chegar até lá, e para que os próximos monitoramentos possam ter resultados ainda melhores do que agora.”

O Para existe desde 2003 e já monitorou mais de 35 mil alimentos, em ciclos. De 2013 a 2015 foram 25 tipos. No atual, que seguirá até 2020, serão 36%.


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