Bom dia, a Bolsa de Chicago inicia a semana em alta nos principais ativos. O USDA e Conab atualizam as estimativas de safra nesta quinta-feira (9).
A soja mar/17 sobe em torno de 10 pontos nos principais vencimentos, zerando as perdas da sexta-feira.
A colheita de soja no Brasil atingiu 10% na última quinta-feira (2), em linha com o ano anterior e ante 6% da média dos últimos 5 anos, segundo a AgRural. A consultoria também elevou a estimativa para produção nacional, passando de 103,1 milhões para 105,4 milhões de toneladas. O plantio do milho segunda safra atingiu 14% no Centro-sul, também em linha com o ano anterior e contra 11% da média dos últimos 4 anos.
A Safras & Mercado elevou a estimativa de produção de soja do Brasil para 107,09 milhões de toneladas.
A produção de milho da China deve cair em torno de 4% nesta safra com a redução da área plantada em 670.000 hectares, segundo o ministro da agricultura do país.
Os fundos liquidaram posições na última semana na CBOT: A soja reduziu as posições compradas em 23.558 contratos, para132.969 contratos; o farelo e o óleo também reduziram as posições compradas.; o milho vendeu 17.437 contratos, para 9.178 posições vendidas.
O dólar opera em alta frente a outras moedas. Os mercados seguem de olho nas próximas medidas do presidente dos EUA, Donald Trump. Após Trump assinar no dia 27 uma ordem executiva para suspender emissão de vistos de países muçulmanos, na sexta-feira (3) a justiça americana suspendeu o bloqueio ao visto dos países bloqueados. Ontem, um tribunal de apelações federal negou o pedido do Departamento de Justiça para que a medida voltasse a valer em todo o país.
A economia dos EUA criou 227 mil postos de trabalho em janeiro, conforme o relatório Payroll da sexta-feira. O resultado veio bem acima do esperado por analistas, que estimavam criação de 175 mil postos. O dado de dezembro foi revisado para 157 mil vagas, ante 156 mil divulgado anteriormente. Em novembro, 164 mil empregos foram criados, ante 252 mil da primeira estimativa. Já a taxa de desemprego passou de 4,6% para 4,7%.
No Brasil, a moeda abriu com leve baixa e agora vale R$3,1190, -0,18% (11h10). O Banco Central segue sem intervir no mercado de câmbio. Na sexta-feira a moeda subiu 0,05%, caindo 0,9% na semana.
O Banco Central divulgou na manhã de hoje o novo boletim de mercado Focus. O mercado reduziu as estimativas para a inflação e crescimento da economia deste ano. A expectativa para a inflação deste ano passou de 4,70% para 4,64% e para o PIB passou de 0,5% para 0,49%. A estimativa para a meta da taxa Selic está em 9,5% e para o dólar em R$3,40. Para 2018, a estimativa da inflação se manteve em 4,5% e para o crescimento do PIB passou de 2,2% para 2,25%. A Selic deve terminar 2018 em 9% e o dólar em R$3,50.
As Bolsas Asiáticas fecharam em alta hoje. As bolsas europeias e índices futuros dos EUA e Brasil operam em baixa.
O índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços dos EUA subiu de 53,9 em dezembro para 55,6 em janeiro, segundo dados da Markit. O PMI composto, que engloba serviços e indústria, avançou de 54,1 em dezembro para 55,8 em janeiro, indicando maior força na produção do setor privado americano, em seu maior nível desde novembro de 2015.
O índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços da China caiu para 53,1 em janeiro, de 53,4 em dezembro, segundo a Caixin Media em parceria com a IHS Markit. Já o PMI composto da China, que engloba serviços e indústria, recuou para 52,2 em janeiro, de 53,5 em dezembro.
CLIMA
No Brasil, chuvas de grande volume no Matopiba nesta semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
As chuvas ficam abaixo da média no Centro-sul.
Previsão Desvio de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, chove em todas as regiões produtoras de soja e milho nos próximos 7 dias.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias , em milímetros.
As chuvas ficam dentro da média para a região.
Previsão Desvio de Precipitação Argentina, 7 dias , em milímetros.
PRÊMIOS
Paranaguá
Golfo do México – EUA
MATÉRIA DO DIA
Empresa alemã aperfeiçoa drone que pulveriza 400 ha por dia e voa autônomo, inclusive à noite
De Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola SINDAG – sindag.org.br/
A empresa AeroDrone testou durante dois anos equipamentos não tripulados em campos da Ucrânia, aplicando defensivos biológicos e fertilizantes químicos. Depois de aperfeiçoar a precisão e o custo-benefício dos aparelhos, testando e redesenhando desde o software de voo até os equipamentos de pulverização (inclusive com a patente um atomizador rotativo especial), a expectativa agora é aperfeiçoar a logística dos equipamentos e atrair investidores para seu uso em larga escala.
Segundo reportagem pulicada hoje na revista norte-americana UAS Magazine (especializada em veículos não-tripulados), o aparelho da AeroDrone (foto) pode cobrir 400 hectares em um dia, a 20 hectares por voo. Agora, os empresários Yuriy Pederii e Mark Erjavec estão desenvolvendo um aparelho que voa de forma autônoma, embora permita que um operador assuma o controle quando, por exemplo, for necessário um cuidado maior com obstáculos como linhas de alta tensão, outros operadores voando ou árvores.
Pederii, um especialista em design de simulação de voo com 10 anos de trabalho na Microsoft, espera que os testes nas duas safras voadas na Ucrânia possam mudar a realidade dos drones no mercado aeroagrícola. Ele explica que atualmente a empresa está voando para clientes na Austrália, Europa Oriental e Indonésia. Mas o próximo é fabricar de 50 unidades de um modelo maior de drone, capaz de voar mais tempo e com maiores cargas. A pequena frota será testada nos Estados Unidos, onde a empresa espera certificar os aparelhos inclusive para voos à noite.
Clique AQUI para ver a reportagem no site da UAS Magazine