Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos. Nesta quinta-feira o USDA divulga o relatório de oferta e demanda de Março e a Conab divulga o 6º levantamento da safra de grãos 2016/17. Para o relatório do USDA, expectativa de elevação na produção de soja do Brasil de 104 milhões para 106 milhões de toneladas, elevação na produção de milho de 86,5 milhões para 87,5 milhões de toneladas. Na safra da Argentina, expectativa de manutenção na produção de soja em 55,5 milhões e milho em 36,5 milhões de toneladas.
Os fundos reduziram as posições compradas no milho, soja e derivados na semana terminada no dia 28 de fevereiro.
O dólar opera em alta frente a outras moedas. Em discurso na sexta-feira, a presidente do Federal Reseve, Janet Yellen, praticamente confirmou a elevação dos juros na reunião que ocorre nos dias 14 e 15 de março. O ponto decisivo será nesta sexta-feira, quando o Departamento do Trabalho dos EUA divulga o relatório mais importante de empregos do país, o payroll, que deve ajudar na decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC). Mas antes, na quarta-feira, será divulgado o relatório de empregos ADP, considerado uma prévia do payroll. Após o discurso de Yellen, as expectativas para uma elevação na próxima reunião subiu para quase 80%, segundo pesquisa do CME Group.
No Brasil a moeda abriu estável e agora vale R$3,1051, -0,40% (10h25). O Banco Central segue sem intervir no mercado de câmbio. Na sexta-feira a moeda caiu 1,15%, a R$3,115. Amanhã será divulgado o PIB do quarto trimestre de 2016 do Brasil, com expectativa de retração de 2,2% da economia, após registrar retração de 2,9% no terceiro trimestre. Na sexta-feira será divulgado a inflação oficial medido pelo IPCA. Expectativa de avanço de 0,45% da inflação em fevereiro, após alta de 0,38% em janeiro.
O Banco Central divulgou na manhã de hoje o boletim de mercado Focus. O mercado manteve a estimativa de inflação deste ano em 4,36% e elevou de 0,48% para 0,49% a estimativa de crescimento da economia. O dólar deve terminar o ano em R$3,30 e a meta da taxa Selic em 9,25%. Para 2018, a estimativa para a inflação ficou em 4,5% e para o PIB passou de crescimento de 2,37% para 2,39%. O dólar deve terminar 2018 em R$3,40 e a meta da taxa Selic em 9%.
As Bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, mesmo com notícias de que a Coreia do Norte lançou quatro mísseis balísticos no dia de ontem. As bolsas europeias e índices futuros dos EUA e Brasil operam em queda.
Os futuros do petróleo operam em baixa, acompanhado a queda do minério de ferro na China, após aumento de estoques. Segundo a Steelhome, os estoques de minério de ferro importado nos principais portos chineses atingiram 130,05 milhões de toneladas, o maior volume desde 2004.
A China cortou a meta de crescimento para 6,5% em 2017, após registrar expansão de 6,7% em 2016, segundo o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, em relatório na abertura da reunião anual do parlamento.
O índice de gerentes de compras (PMI) composto dos EUA, que engloba serviços e indústria, recuou de 55,8 em janeiro para 54,1 em fevereiro.
O índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços dos EUA elaborado pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM) subiu para 57,6 em fevereiro, de 56,5 em janeiro. O resultado ficou acima da expectativa dos analistas, que previam 56,5.
CLIMA
No Brasil, alerta de temporais para o RS nesta semana. No restante do país chove isoladamente.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Chuvas acima da média para o RS e abaixo da média no Centro-norte.
Previsão de Desvio de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, alerta de temporais na região leste do país, divisa com o Brasil e Uruguai.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos próximos dias, as chuvas na Argentina devem ficar abaixo da média para o período.
Previsão de Desvio de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Precipitação Acumulada Argentina, 24 horas, em milímetros.
PRÊMIOS
Paranaguá
Golfo do México – EUA
MATÉRIA DO DIA
Mapas revelam os países mais tóxicos do mundo
Por Any Karolyne Galdino, Engenharia É
Poluição – um mal que a maioria das nações em todo o mundo ainda luta para combater. No entanto, não é nenhuma surpresa que alguns lugares fazem muito melhor do que outros. Novos mapas desenvolvidos por The Eco Experts – uma empresa de painéis solares com sede no Reino Unido – mostra o ranking e revela os países mais tóxicos do mundo.
The Eco Experts compilaram os dados mais recentes da Agência Internacional de Energia e da Organização Mundial da Saúde. Eles então classificaram cada nação dada a informação fornecida em cinco fatores únicos:
Consumo de energia per capita;
Emissões de dióxido de carbono provenientes da combustão de combustíveis per capita;
Poluição atmosférica;
Mortes atribuíveis à poluição atmosférica por 100.000 habitantes;
Produção de energia renovável.
Esses fatores culminaram em um ranking global de toxicidade. A equipe da Eco Experts disse:
“Agora é mais importante do que nunca que os países em todo o mundo lancem iniciativas sérias para combater a mudança climática, a fim de salvar a Terra de consequências catastróficas”.
Veja abaixo os mapas: