Bom dia, a Bolsa de Chicago opera com leve baixa nos principais ativos. Na próxima terça-feira (11), às 09h00 (horário de Brasília), a Conab divulga o 7º levantamento da safra de grãos do Brasil. Também na terça-feira, às 13h00, o USDA divulga o relatório de oferta e demanda de abril, o que deve trazer mais volatilidade ao mercado.

A soja volta a pesar com a ação dos fundos.

Fundos vendedores ontem estimados em: 8.000 contratos de milho; 5.000 contratos de trigo; 4.000 contratos de soja; 4.000 contratos de óleo de soja; 2.500 contratos de farelo de soja.

O USDA divulgou ontem o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA. As vendas de soja 2016/17 foram de 482 mil toneladas, dentro das expectativas do mercado. Na temporada, as vendas de soja somam 55,15 milhões de toneladas, acima das estimativas do USDA de 55,11 milhões. Com isso, o USDA deve revisar os números de exportação no relatório da terça-feira. As vendas de soja 2017/18 foram de 395 mil toneladas, somando 2,54 milhões de toneladas na temporada. As vendas de milho 2016/17 foram de 1,138 milhão de toneladas, acima das expectativas do mercado. Na temporada, as vendas de milho somam 48,56 milhões de toneladas, contra 32,59 milhões da temporada anterior. As vendas de farelo de soja 2016/17 somaram 229 mil toneladas e as vendas de óleo de soja 22,4 mil toneladas, dentro do esperado.

A colheita de soja no Rio Grande do Sul atingiu 50%, contra 45% do ano anterior e 32% da média, segundo a Emater RS. A colheita de milho atingiu 75%, em linha com o ano anterior e acima dos 64% da média dos últimos anos.

A colheita de soja na Argentina atingiu 5,9%, com produtividade média de 3,19 t/ha e produção estimada em 56,5 milhões de toneladas, segundo a Bolsa de Cereales. A colheita de milho atingiu 15%, com produtividade média de 8,79 t/ha e produção estimada em 37 milhões de toneladas.

O dólar opera em alta frente a outras moedas. Os presidentes dos EUA e China tem o segundo dia de reuniões no dia de hoje.

Os EUA criaram 98 mil postos de trabalho em março, segundo o relatório de empregos Payroll, ante expectativa de 180 mil. Os dados de janeiro e fevereiro foram revisados para baixo, para 216 mil e 219 mil, respectivamente, uma redução de 38 mil nos dois meses. Já a taxa de desemprego caiu de 4,7% para 4,5%.

No Brasil, a moeda abriu estável e agora vale R$3,1305, -0,48% (10h50). Os investidores seguem de olho no andamento da reforma da Previdência. O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), afirmou ontem que, após conversa com o presidente Michel Temer, fará modificações em cinco pontos da proposta: Regras para trabalhadores rurais; Benefícios de prestação continuada; Pensões; Aposentadoria de professores e policiais; Regras de transição para o novo regime previdenciário. Já a idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres não deve ser alterado. O Banco Central segue sem intervir no mercado de câmbio no mês de abril. Em maio, vencem US$ 6,389 bilhões em swap cambial tradicional. Ontem a moeda subiu 0,98%, a R$3,1457. O dia foi marcado pelas incertezas quanto a aprovação da reforma da previdência.

A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA, avançou 0,25% em março, após subir 0,33% em fevereiro, acumulando 4,57% em 12 meses, segundo dados do IBGE de hoje.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, com o índice acionário de Xangai atingindo máxima de 15 meses. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,1%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,18%.

O restante das bolsas mundiais operam com cautela após o ataque dos EUA à base aérea na Síria de onde teria saído o bombardeiro com armas químicas que provocou a morte de quase 100 pessoas na quarta-feira na cidade de Khan Sheikhoun, no Noroeste da Síria.

Os futuros do petróleo operam com leve alta enquanto o minério de ferro levou um tombo de quase 7% no dia de hoje.


CLIMA

 

No Brasil, alerta de temporais para o RS durante o fim de semana. Tempo seco no restante das regiões.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Previsão de Desvio de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, tempo chuvoso nos próximos dias.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Previsão de Desvio de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Precipitação Acumulada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, chuvas na faixa norte do país durante o fim de semana.

Previsão de precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.

As temperaturas ficam acima da média.

Precipitação Acumulada EUA, 24 horas, em milímetros.

Mapa de monitoramento da seca nos EUA mostra melhora nas condições de umidade do solo em parte do Meio-Oeste durante a última semana.


PRÊMIOS

 

Paranaguá

Golfo do México – EUA


MATÉRIA DO DIA

 

Pesquisadores de Harvard desenvolvem uma folha biônica que acabará com o problema de escassez de alimento no mundo
Por Any Karolyne Galdino, Engenharia É


Imagem: reprodução

Um sistema desenvolvido por pesquisadores de Harvard, capaz de imitar a fotossíntese para produzir fertilizantes, poderia ajudar a resolver um dos maiores problemas do mundo: a fome.

Os cientistas consideram que o sistema artificial – que é como uma folha biônica –poderia um dia ser utilizado para ajudar a aumentar o rendimento das culturas em países em desenvolvimento e a combater a fome no mundo.

Há muitos problemas de escassez de alimentos devido a expansão de populações em todo mundo. Considerando que até 2050 seremos mais de 9 bilhões, e em 2100 até 11,2 bilhões, é de se julgar que a falta de preparação possa ter consequências desastrosas para a Terra.

A equipe de pesquisadores liderada pelo Dr. Daniel Nocera, criou um sistema capaz de usar bactérias, luz solar, água e ar para produzir uma maior quantidade de fertilizantes (e no próprio solo onde as culturas estiverem) do que a fotossíntese natural – o que poderia ajudar a estimular a próxima revolução agrícola.

Os legumes que foram alimentados com os fertilizantes produzidos pela folha biônica pesavam 150% a mais do que as culturas produzidas em um grupo de controle. O próximo passo da experiência é aumentar a taxa de produção do sistema, para que um dia agricultores na Índia ou na África Subsaariana possam usar a tecnologia para produzir o próprio fertilizante.

“Países mais pobres do mundo emergente nem sempre têm os recursos necessários para isso produzir fertilizantes”, explicou Nocera. “Devemos pensar em um sistema de distribuição para onde é realmente necessário”.


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