Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos antes do relatório do USDA.


O USDA divulga logo mais, às 13 horas (horário de Brasília), o relatório de oferta e demanda agrícola global (WASDE). Para a safra 2020/21 dos EUA, a expectativa é de queda na produtividade, produção e estoques finais da soja e milho. A produtividade da soja deve recuar de 51,9 para 51,6 bushels por acre, com a produção caindo de 117,38 milhões para 116,54 milhões de toneladas e os estoques finais passando de 460 milhões para 369 milhões de bushels (10,04 milhões de toneladas). No milho a produtividade deve cair de 178,5 para 177,7 bushels por acre, com a produção caindo de 378,48 milhões para 376,14 milhões de toneladas e estoques finais de 2,503 bilhões para 2,113 bilhões de bushels (53,67 milhões de toneladas).

O USDA divulgou ontem o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com números acima do esperado para a soja e dentro do esperado para o milho. Na semana encerrada no dia 1o de outubro, as vendas de soja 2020/21 foram de 2,59 milhões de toneladas, contra 2,591 milhões da semana anterior e 2,09 milhões do mesmo período do ano passado. Na temporada as vendas somam 40,72 milhões de toneladas, contra 16,25 milhões do mesmo período da temporada 2019/20.


As vendas para exportação de milho 2020/21 foram de 1,23 milhão de toneladas, contra 2,03 milhões da semana anterior e 284 mil do mesmo período de 2019. Na temporada as vendas de milho dos EUA somam 25,85 milhões de toneladas, contra 9,99 milhões do mesmo período da temporada anterior.


O plantio de milho 2020/21 na Argentina atingiu 20,8% dos 6,3 milhões de hectares projetados para esta safra, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires. Em relação ao ano anterior o plantio está atrasado 3,4 pontos percentuais. Durante a última semana, a semeadura do milho começou a desacelerar no centro da área agrícola. Segundo a Bolsa, “a falta de umidade nos primeiros centímetros do perfil nas províncias de Córdoba e Santa Fe, põe em risco a concretização da área orçada com propostas antecipadas”.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 1.062.677 hoje, de 1.057.505 até ontem, com 36.593.879 casos confirmados. Desde ontem são quase 250.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 25.496.772 hoje, de 25.283.401 até ontem.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 5.028.444 hoje, de 5.002.357 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 148.957, de 148.304 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 4.488.092, de 4.391.424 até ontem.


O dólar opera em baixa frente a outras moedas. O presidente Donald Trump voltou atrás e afirmou na noite de ontem que as negociações foram retomadas sobre um pacote de ajuda para a economia dos EUA. Trump reverteu o discurso e disse que assinaria um novo estímulo com cheques de US$ 1.200 para os norte-americanos. Agora, funcionários da Casa Branca e líderes do Congresso estão no meio de negociações sobre a aprovação de outra rodada desses pagamentos para milhões nas próximas semanas.


No Brasil a moeda segue em baixa acompanhando o exterior. Ontem a moeda recuou 0,68%, a R$5,5881. O Banco Central realizou hoje leilão de 10 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem de contratos com vencimento em abril e julho de 2021. A inflação medida pelo O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado como referência para a correção de valores de contratos de aluguel, avançou 1,97% na primeira prévia de outubro, após alta de 4,41% na mesma leitura de setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas. Com o resultado, a taxa em 12 meses passou de 18,01% para 19,45%. A inflação oficial do Brasil medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,64% em setembro, após alta de 0,24% de agosto, segundo o IBGE. Esse é o maior resultado para um mês de setembro desde 2003 (0,78%). No ano, o indicador acumula alta de 1,34% e, em 12 meses, de 3,14%, acima dos 2,44% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2019, a variação havia sido de -0,04%. A maior variação (2,28%) e o maior impacto (0,46 p.p.) no índice do mês vieram do grupo Alimentação e bebidas, que acelerou em relação a agosto (0,78%). Houve altas em outros seis grupos, com destaque para Artigos de residência (1,00%), Transportes (0,70%) e Habitação (0,37%). O grupo Vestuário, após quatro meses em queda, também apresentou alta (0,37%) contribuindo com 0,02 p.p. para o resultado de setembro. No lado das quedas, o destaque foi Saúde e cuidados pessoais (-0,64%), com impacto de -0,09 p.p. Os demais grupos ficaram entre o recuo de 0,09% em Educação e a alta de 0,15% em Comunicação.


As bolsas globais operam sem sentido definido nesta sexta-feira.


Os futuros do petróleo operam com leve baixa após as altas recentes por conta da passagem do furacão Delta. Operadores no Golfo do México fecharam cerca de 92% da produção antes do furacão. A OPEP prevê que a demanda global por petróleo continuará crescendo até cerca de 2040, quando se estabilizará em cerca de 109,3 milhões de barris por dia, ou cerca de 10% acima do nível de produção em 2019.


A economia do Reino Unido registrou crescimento de 2,1% em agosto ante julho, segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS). Foi a quarta alta consecutiva no PIB, mas ainda está 9,2% abaixo do nível de fevereiro, quando registrou tombo de 20,4%.


No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.


Na Argentina, tempo predominantemente estável até a próxima semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso em parte do Meio-Oeste durante o fim de semana.

Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.



O furacão Delta atinge a costa sul dos EUA como furacão de categoria 3, com ventos de até 185 km/h. Espera-se que o Delta produza até 400mm de chuva do sudoeste ao centro-sul da Louisiana.


Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Out

200

210

Nov

195

205

Mar

65

75

Abr

65

75

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

17

18

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

530

550

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Out

75

79

Nov

81

85

Dez

82

86

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Out

69

72

Nov

70

74

Dez

71

75

Nasa descobre dunas de areias de bilhões de anos preservadas em Marte

Revelação pode dar mais detalhes sobre o clima e outros aspectos do planeta vermelho; constatação foi possível graças à super câmera High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE)

Leticia Riente, editado por Fabiana Rolfini, Olhar Digital


A Nasa descobriu em Marte um campo de areia que, com o passar dos anos, se transformou em uma rocha sólida. Apesar de sua mudança de forma, os cientistas afirmam que a preservação deste campo é uma descoberta importante e única, considerando que o mesmo seria impossível acontecer na Terra por conta de mudanças climáticas, e etc.

De acordo com a pesquisa publicada no JGR Planets, entender como estas dunas resistiram ao teste do tempo pode oferecer uma visão mais ampla sobre os processos sedimentares no planeta vermelho, bem como revelar detalhes geológicos do corpo celeste.


As dunas de areia formadas recentemente em Marte, e conhecidas pelos cientistas, são notadamente parecidas com campos mais antigos. Este fato sugere que o clima e a atmosfera no planeta mudaram pouco em muito tempo. Segundo astrônomos, a orientação, comprimento, altura, forma e inclinação das dunas descobertas são extremamente parecidas com as existentes em outros locais de Marte.

“Isso indica que as principais direções do vento que são responsáveis pela forma das dunas não mudaram substancialmente com o tempo”, explica o cientista planetário, Matthew Chojnacki, do Planetary Science Institute. “Também vemos dunas de areia de tamanho e espaçamento muito semelhantes nos dois períodos. Isso pode indicar que a pressão atmosférica não foi significativamente diferente”, acrescenta.

A descoberta

A constatação só foi possível por meio de imagens captadas pela High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE), super câmera que está a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter. Dados de tipografia do planeta também foram analisados, documentados e datados. Embora o quadro total sobre estas dunas ainda não esteja completo, os pesquisadores já alertam que os estudos “não pintam um quadro dramaticamente diferente do que pode ser obtido com suas contrapartes modernas”.

Com o que já foi analisado, os autores da pesquisa constataram que algumas dunas foram formadas a partir de um vento que parecia vir de um evento vulcânico catastrófico. Depois deste vento, um composto volátil entrou em contato com as dunas de areia compactadas e ajudou a endurecê-las.

Sobre este processo, o mesmo pode ser visto na Terra quando a água subterrânea de um terreno invade uma duna já parcialmente enterrada. “Este nível de preservação é raro para dunas de areia terrestres devido à erosão e placa tectônica em curso”, destaca Chojnacki. Mas ao contrário do nosso planeta, as dunas em Marte têm muito menos elementos com os quais lutar. “Com base nas relações do depósito de dunas com outras unidades geológicas e taxas de erosão modernas, estimamos que tenham cerca de um bilhão de anos”, conclui o cientista.

Considerando todos os resultados obtidos pela equipe até agora, a descoberta torna-se importante para entender evolução nas paisagens não só de Marte, mas até da Terra. Enquanto dunas de área desta natureza são raras em nosso planeta, Marte parece possuir “extensos campos de paleodunas espalhados pelo fundo da bacia, onde muitas formas de dunas e suas morfologias parecem amplamente intactas”.

“Água e placa tectônica que constantemente remodelam a superfície da Terra não são atualmente um fator em Marte, portanto, há uma oportunidade de aprender com o registro geológico do planeta vermelho”, finalizou Chojnacki.

Fonte: Science Alert

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