Bom dia, a Bolsa de Chicago opera próximo à estabilidade nesta sexta-feira, com o mercado digerindo os números do USDA de ontem.
A soja jan/18 quebra o canal de alta em que vinha trabalhando desde meados de agosto, podendo iniciar uma reversão na tendência atual, mas antes precisa perder os US$980, importante região de briga.
Fundos vendedores ontem estimados em: 26.000 contratos de milho; 12.000 contratos de soja; 5.000 contratos de farelo de soja; 3.000 contratos de óleo de soja. Fundos compradores estimados em 4.000 contratos de trigo.
O USDA divulgou ontem o relatório de oferta e demanda de novembro, com números acima das expectativas tanto para a soja quanto para o milho. Na safra de soja dos EUA, o USDA reduziu em centésimos a produtividade de soja 2017/18, que com o arredondamento, permaneceu em 49,5 bushels por acre, enquanto a expectativa do mercado estava em uma redução de até 0,2 bu.ac-1. Com isso, a produção teve leve redução, passando de 120,58 milhões para 120,44 milhões de toneladas, e os estoques finais também tiveram leve redução, de 430 milhões para 425 milhões de bushels (11,57 milhões de toneladas), acima dos 420 milhões esperados.
Na safra de soja do Brasil, o USDA elevou a estimativa de produção 2017/18 de 107 milhões para 108 milhões de toneladas, e as exportações de 64 milhões para 65 milhões de toneladas.
Na safra de soja da Argentina as estimativas ficaram inalteradas.
Na soja da China o USDA elevou as estimativas de importação 2016/17 de 92,5 milhões para 93,5 mi.t, e 2017/18 de 95 mi para 97 mi.t.
Na safra de milho dos EUA, o USDA elevou a estimativa de produtividade de 171,8 bu.ac-1 para 175,4 bu.ac-1, bem acima dos 172,4 bu.ac-1 esperados. Com isso, a estimativa de produção passou de 362,73 milhões para 370,29 milhões de toneladas, com os estoques passando de 59,44 milhões para 63,19 milhões de toneladas.
As estimativas para a safra de milho do Brasil e Argentina permaneceram inalteradas.
O plantio de soja na Argentina atingiu 12% dos 18,1 milhões de hectares projetados para esta safra, segundo a Bolsa de Cereales, um avanço semanal de 4,8 pontos percentuais e adianto anual de 1,1 p.p.. O plantio de milho atingiu 35% dos 5,4 mi.ha projetados. A colheita do trigo alcançou 8,2%, em linha com os anos anteriores, com a estimativa de produção mantida em 17 milhões de toneladas.
O dólar opera com leve alta frente a outras moedas. A reforma tributária de Trump segue no radar dos investidores. Ontem os senadores republicanos apresentaram um plano diferente do que havia sido anunciado na semana passada por deputados do partido. A nova proposta sugere que o corte nos impostos das empresas só ocorrerá em 2019.
No Brasil, a moeda abriu com leve baixa e agora vale R$3,2680, +0,26% (10h45). O mercado segue focado na reforma da previdência enquanto acompanham o racha no PSDB e a disputa interna para a presidência do partido para 2018. Ontem o presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), retirou o senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino e indicou o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, para dirigir a sigla até a convenção marcada para início de dezembro que elegerá o novo presidente do partido. Ontem o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que sem resolver os problemas da base aliada não há chance de aprovar a reforma. Temer admitiu que a reforma ministerial será “inevitável”, e com isso, uma troca de ministros deve começar a ser negociada em novembro.
As bolsas mundiais operam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira com o aumento das preocupações com a reforma tributária de Trump.
Os futuros do petróleo operam com leve alta, dando sequência às altas dos últimos dias após alta inesperada nos estoques de petróleo dos EUA e tensões geopolíticas no Oriente Médio.
A inflação oficial do Brasil medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,42% em outubro após avanço de 0,16% em setembro, segundo o IBGE. No ano, o IPCA acumula alta de 2,21%, e em 12 meses, alta de 2,70%.
CLIMA
No Brasil, alerta de temporais para parte de SP, MS e PR no dia de hoje, com risco de granizo, raios e chuvas volumosas. Durante o fim de semana a frente fria avança levando chuvas para o Sudeste e Nordeste.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, poucas chuvas nos próximos dias.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Precipitação Observada Argentina, 24 horas, em milímetros.
Nos EUA, tempo predominantemente seco nas regiões produtoras de soja e milho durante o fim de semana.
Previsão de precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.
Precipitação observada EUA, 24 horas, em milímetros.
Precipitação observada EUA, 7 dias, em milímetros.
PRÊMIOS