Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos, com a soja e derivados pressionada pelo relatório baixista do USDA de ontem, enquanto a soja e milho devolvem parte dos ganhos após relatório altista.
A soja perde pouco mais de 15 pontos nos principais vencimentos.
Fundos compradores ontem estimados em: 17.000 contratos de milho e 8.000 contratos de trigo. Fundos vendedores estimados em: 1.500 contratos de óleo de soja; 1.000 contratos de soja; 1.000 contratos de farelo de soja.
O USDA divulgou ontem o relatório de oferta e demanda de julho, surpreendendo o mercado com a forte redução nas exportações de soja dos EUA e importação da China. O USDA reduziu a estimativa de exportações de soja 2018/19 dos EUA de 62,32 milhões para 55,52 milhões de toneladas, fazendo com que os estoques finais passarem de 10,48 milhões para 15,77 milhões de toneladas. O USDA elevou a estimativa de produção de soja 2018/19 de 116,48 milhões para 117,3 milhões de toneladas.
O USDA reduziu a estimativa de importação de soja 2018/19 da China de 103 milhões para 95 milhões de toneladas, contra 97 milhões da safra anterior. O ministério da agricultura da China informou ontem o país deve importar 93,85 milhões de toneladas na safra 2018/19, ante 95,65 milhões da estimativa de junho. Em rede estatal, um porta-voz oficial disse que: “A China, maior compradora de soja do mundo, pode satisfazer plenamente as necessidades de suas reservas de soja do estado sem importar dos Estados Unidos”.
Na safra de milho dos EUA, o USDA elevou a estimativa de uso de milho para etanol e exportações 2017/18, reduzindo os estoques finais a 51,5 milhões de toneladas. Para a safra 2018/19, o USDA elevou a estimativa de produção de 356,63 milhões para 361,46 milhões de toneladas, enquanto reduziu a estimativa para o uso para etanol a 142,88 milhões de toneladas e elevou a estimativa de exportação a 56,52 milhões de toneladas. Com isso, a estimativa para os estoques finais passaram de 40,07 milhões para 39,43 milhões de toneladas.
Na safra Brasileira de soja, o USDA elevou a estimativa de produção 2018/19 de 118 milhões para 120,5 milhões de toneladas. Caso concretizado, será a maior produção de soja da história para uma safra. As exportações foram elevadas de 72,95 milhões para 75 milhões de toneladas.
Na safra de milho do Brasil, o USDA reduziu a estimativa de produção 2017/18 de 85 milhões para 83,5 milhões de toneladas, e reduziu a estimativa de exportação de 29 milhões para 26 milhões de toneladas.
Na safra de soja da Argentina, o USDA elevou a estimativa de produção 2018/19 de 56 milhões para 57 milhões de toneladas, com as exportações estimadas em 8 milhões de toneladas.
Na safra de milho Argentina, o USDA reduziu a estimativa de exportações 2017/18 de 25 milhões para 24 milhões de toneladas.
A colheita de milho na Argentina avançou 7,6 pontos percentuais na última semana, para 70,6%, dos 5,4 milhões de hectares semeados nesta safra, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires. A produtividade média está em 6,3 toneladas por hectare, mantendo a estimativa de produção em 32 milhões de toneladas.
O plantio de trigo na Argentina atingiu 87,2%, adiantado em relação aos anos anteriores.
O dólar opera em alta frente a outras moedas com guerra comercial em foco.
No Brasil, a moeda abriu com leve alta e agora vale R$3,8790, -0,3% (10h45). O Banco Central segue com a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional com vencimento em agosto, com a oferta de até 14.000 contratos no dia de hoje, equivalente a US$700 milhões.
As bolsas mundiais seguem majoritariamente em alta após as baixas do início da semana.
Os futuros do petróleo operam com leve alta, realizando as baixas recentes com as disputas comerciais entre EUA e China.
As exportações chinesas medidas em dólares tiveram crescimento de 11,3% em junho na comparação anual, segundo a Administração Geral de Alfândega. Já as importações tiveram crescimento de 14,1% em junho. O superávit comercial da China registrou forte avanço de US$ 41,61 bilhões em junho, após registrar superávit de US$ 24,92 bilhões em maio.
CLIMA
No Brasil, tempo predominantemente estável até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, tempo predominantemente estável até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, chove em todo o Meio-Oeste durante o fim de semana.
Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.
PRÊMIOS