Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos após Trump decidir impor tarifas de 25% em US$50 bilhões em produtos importados da China. A lista abrange quase 900 produtos chineses. De acordo com o comunicado oficial da Casa Branca, estas tarifas são essenciais para prevenir transferências de tecnologia americana e propriedade intelectual para a China, que protegerão os empregos americanos. Os EUA adicionarão tarifas adicionais se a China decidir retaliar e impor tarifas sobre bens, serviços ou produtos agrícolas dos EUA, aumentar barreiras não tarifárias, ou tomar ações punitivas contra os exportadores americanos ou a empresas americanas que operam na china.
A soja jul/18 já amarga mais de 125 pontos de baixa nas últimas 3 semanas e já atinge níveis de março de 2016.
A NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas) divulga hoje o relatório de esmagamento de soja dos EUA, com expectativa de processamento de 165,1 milhões de bushels em maio.
Fundos vendedores ontem estimados em: 30.000 contratos de milho; 7.000 contratos de soja; 6.000 contratos de trigo; 3.000 contratos de farelo de soja.
A colheita de soja na Argentina atingiu 95,6%, segundo a Bolsa de Cereales da Argentina. Com produtividade média de 2,19 toneladas por hectare, a estimativa de produção se mantém em 36 milhões de toneladas.
A colheita de milho na Argentina avançou 2,7 pontos percentuais na última semana, para 45%. A produtividade média está em 6,68 toneladas por hectare, com a estimativa de produção mantida em 32milhões de toneladas.
O plantio de trigo na Argentina atingiu 34,1%, em linha com os anos anteriores, dos 6,1 milhões de hectares projetados para esta safra.
O dólar opera em alta frente às moedas dos países emergentes enquanto opera em baixa frente ao Euro e Iene, realizando as altas de ontem após decisão do Banco Central Europeu (BCE) no dia de ontem. O Banco Central Europeu (BCE) decidiu ontem manter a taxa de juros em 0%, afirmando que não pretende elevar os juros pelo menos até o início do próximo ano. As compras do programa de relaxamento quantitativo (QE) deve continuar em 30 bilhões de euros por mês até setembro. De outubro a dezembro as compras serão reduzidas a 15 bilhões de euros por mês. Com a decisão do BCE, euro caiu quase 2% frente ao dólar no dia de ontem.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia dos EUA deve crescer 2,9% neste ano e 2,7% em 2019. O FMI alerta, contudo, para o risco “maior de uma inflação surpreendente” e do potencial impacto negativo das tarifas de importação. “O rápido aumento nas pressões inflacionárias forçaria o Federal Reserve a se mover em um ritmo mais rápido do que o atualmente precificado pelos mercados, potencialmente criando volatilidade e interrupções nos mercados de ativos dos EUA, apertando as condições financeiras, descomprimindo prazos e outros prêmios de risco empresas e famílias”, disse FMI no documento.
No Brasil, a moeda abriu com quase 1,5% de baixa após BC e agora vale R$3,7880, -0,54% (10h15). Banco Central anunciou na noite de ontem a continuidade de swaps cambiais até a próxima semana. “O Banco Central reafirma que ofertará o total de US$ 24,5 bilhões em contratos de swap cambial entre os dias 08 e 15 de junho, conforme anunciado anteriormente. O BC continuará acompanhando as condições de mercado de câmbio e atuando para prover liquidez e contribuir para seu bom funcionamento. Da mesma forma, o BC e o Tesouro Nacional continuarão a atuar de forma coordenada no mercado de juros para prover liquidez e contribuir para seu bom funcionamento. Para a semana que vem, o BC estima oferecer montante em torno de US$10 bilhões em contratos de swaps. Esse montante poderá ser ajustado para cima ou para baixo, dependendo das condições de mercado. O Banco Central reafirma que não vê restrições para que o estoque de swaps cambiais exceda consideravelmente os volumes máximos atingidos no passado.”
O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado a prévia do PIB, recuou 0,29% no acumulado do trimestre até abril de 2018 ante o trimestre anterior. Na comparação anual, o IBC-Br acumulou alta de 1,15% no trimestre até abril, na série sem ajustes sazonais.
As bolsas mundiais operam sem sentido definido com guerra comercial e BCE. Os índices acionários da China fecharam nos menores níveis em quase 2 anos com tensão comercial com os EUA.
Os futuros do petróleo operam em baixa com guerra comercial.
A inflação ao consumidor da zona do euro medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 1,9% em maio, na comparação anual, ganhando força em relação ao aumento de 1,2% registrado em abril, se aproximando da meta do BCE, que é de taxa ligeiramente inferior a 2%. A zona do euro teve superávit comercial de 18,1 bilhões de euros em abril, segundo a Eurostat. As exportações do bloco subiram 0,3% em abril ante março, enquanto as importações subiram 1,4%.
CLIMA
No Brasil, tempo predominantemente estável até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, tempo estável até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, chuvas volumosas no norte do Meio-Oeste durante o fim de semana.
Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.
PRÊMIOS