Bom dia, a Bolsa de Chicago opera mista, com soja e farelo em alta, milho, trigo e óleo de soja em baixa.
A soja opera com pouco mais de 4 pontos de alta nos principais vencimentos com foco na safra da Argentina e demanda nos EUA.
O esmagamento de soja nos EUA foi de 153,72 milhões de bushels, segundo relatório do NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas), bem acima dos 149,44 milhões esperados. Assumindo que o relatório do NOPA representa em torno de 94% da indústria esmagadora dos EUA, o esmagamento total em fevereiro deve ter ficado em 163,5 milhões de bushels, com esmagamento diário em 5,8 milhões de bushels, ficando quase no limite do potencial de esmagamento diário dos EUA, que é de 5,9 milhões de bushels.
A Bolsa de Comércio de Rosário reduziu a estimativa de produção de soja da Argentina para 40 milhões de toneladas, de 46,5 milhões de toneladas da estimativa anterior.
No milho, a Bolsa de Rosário reduziu a estimativa de produção a 32 milhões de toneladas, de 35 milhões da estimativa anterior.
A a Bolsa de Cereales da Argentina manteve a estimativa de produção inalterada em relação à semana anterior, em 42 milhões de toneladas. A colheita iniciou em alguns lotes em Córdoba, Santa Fé, Entre Rios e Buenos Aires, atingindo pouco menos de 2% da área nacional.
No milho, a estimativa de produção também ficou inalterada em relação à semana anterior, em 34 milhões de toneladas. A colheita atingiu 8% dos 5,4 milhões de hectares semeados nesta safra.
Fundos vendedores estimados em: 8.000 contratos de milho; 7.000 contratos de trigo; 1.000 contratos de farelo de soja. Fundos compradores estimados em 4.000 contratos de óleo de soja.
O dólar opera com leve alta frente a outras moedas, digerindo os dados da manhã de hoje. As construções de moradias iniciadas nos EUA caíram 7,0% em fevereiro ante janeiro, para o nível de 1,236 milhão, segundo o Departamento do Comércio. O resultado decepcionou os analistas, que previam queda menor, para 1,28 milhão (-3,8%). Já as permissões para novas obras recuaram 5,7%, para 1,298 milhão, recuo maior que o esperado. Já a produção industrial subiu 1,1% de janeiro para fevereiro, segundo o Federal Reserve, avanço maior que o esperado pelos analistas, de 0,4%. Na comparação anual, a produção industrial cresceu 4,4%. Já o dado de janeiro foi revisado de recuo de 0,1% para recuo de 0,3% na comparação mensal. A taxa de utilização da capacidade subiu para 78,1%, de 77,4% de janeiro, o maior nível em 3 anos, porém abaixo da média histórica, de 79,8%.
No Brasil, a moeda abriu com leve alta acompanhando os mercados externos e agora vale R$3,29,60, +0,25% (10h45). O Banco Central oferta hoje até 14.000 contratos de swap cambial tradicional, para rolagem dos contratos com vencimento em abril. Na próxima terça e quarta-feira acontece a reunião do Copom, com expectativa de queda na taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 6,5% ao ano. Ontem a moeda fechou com alta de 0,90%, aos R$3,29, puxada pelos comentários do novo diretor do Conselho Econômico dos EUA, Larry Kudlow, afirmar que se diz favorável a um dólar forte e comentou que não há razão para acreditar que o presidente dos EUA, Donald Trump, também não seja.
As bolsas mundiais operam sem sentido definido enquanto digerem os dados de hoje.
Os futuros do petróleo seguem de lado, aguardando por mais notícias para movimentar o mercado.
CLIMA
No Brasil, o tempo segue chuvoso em boa parte do país até a próxima semana, com alerta de temporais no RS.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, o mesmo sistema que atinge o Brasil deve provocar temporais no nordeste do país nos próximos dias.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Previsão de Precipitação Argentina, 7-14 dias, em milímetros.
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