Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos, recuperando as perdas da semana. O mercado segue acompanhando novidades nas conversas entre EUA e China para evitar uma guerra comercial. Notícias de que a China havia oferecido medidas para reduzir em US$ 200 bilhões para 2020 o déficit comercial foi desmentida hoje pela mídia estatal chinesa. Dois posts de mídias sociais chinesas contestaram o relatório, e uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores disse que tal oferta não foi feita: “Esse rumor não é verdade. Isso eu posso confirmar para vocês”. A China anunciou hoje que retirará as tarifas de importações de sorgo dos EUA, dizendo que a tarifa aumentou excessivamente os custos dos consumidores chineses e se afastava do interesse público, por isso optou por eliminá-lo. Ontem o presidente Donald Trump disse duvidar que os dois países cheguem a um acordo. Em outra negociação, com o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio), ontem o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, afirmou que um acordo com o México e Canadá ainda está longe de ser alcançado à medida que ainda existem diferenças grandes entre os três países.
Fundos vendedores ontem estimados em: 5.500 contratos de milho; 5.000 contratos de soja; 1.500 contratos de farelo de soja. Fundos compradores estimados em 3.500 contratos de óleo de soja e 3.000 contratos de trigo.
O USDA reportou ontem a venda de 132.000 toneladas de soja 2017/18 para destinos desconhecidos.
A Bolsa de Cereales de Buenos Aires reduziu a estimativa de produção de soja da Argentina em 2 milhões de toneladas, para 36 milhões de toneladas. Com as chuvas das útlimas semana, 300 mil hectares de soja foram perdidos, que se soma a outros 900 mil hectares pedidos pela seca. A produtividade média está em 2,15 toneladas por hectare, contra 2,22 toneladas estimadas na semana anterior. A colheita de soja avançou 4,4 pontos percentuais na última semana, para 71,1% colhido.
A colheita de milho na Argentina atingiu 34,1%, com a estimativa de produção mantida em 32 milhões de toneladas.
O dólar segue em alta frente a outras moedas com os títulos do governo dos EUA em alta e possível guerra comercial entre EUA e China provocando a evasão de dólares de outros países, principalmente dos emergentes.
No Brasil, a moeda abriu com leve alta e agora vale R$3,7520, +1,43% (10h20). Com a forte alta da moeda, os juros futuros também disparam com o DI vencimento 2021 subindo 3,5%, para 8,94. O Banco Central segue com a intervenção no mercado de câmbio, com dois leilões de swap cambial tradicional no dia de hoje, com a oferta de 5 mil contratos no primeiro leilão, às 9h30, e 4.225 contratos no segundo, às 11h30. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu para 1,20% na segunda prévia de maio, ante avanço de 0,40% na segunda prévia de abril, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas). O índice acumula alta de 3,28% no ano e de 4,08% em 12 meses.
As bolsas mundiais operam sem sentido definido, com o mercado apreensivo com as negociações entre os EUA e China.
Os futuros do petróleo operam alta com a expectativa de imposição de novas sanções dos EUA contra o Irã.
CLIMA
No Brasil, tempo predominantemente estável em todo o país até a próxima semana. Ainda deve chover no Sul durante o fim de semana.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, tempo seco até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, chove em boa parte das regiões produtora durante o fim de semana.
Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.
As temperaturas ficam acima da média em todo o país.
O serviço meteorológico do governo dos EUA, o NOAA, atualizou a previsão climática de longo termo. Nos meses de junho, julho e agosto de 2018, as precipitações e temperaturas devem ficar de normal a pouco acima da média nas regiões produtoras de soja e milho do país.
PRÊMIOS