Bom dia, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos após redução na estimativa de produção de soja da Argentina e com foco no clima, que deve continuar seco nas próximas 2 semanas.

A Bolsa de Cereales de Buenos Aires reduziu a estimativa de produção de soja da Argentina a 44 milhões de toneladas, ante 47 milhões da estimativa da semana anterior e 54 milhões da estimativa de setembro. No milho, a estimativa de produção foi mantida em 37 milhões de toneladas. O clima seco continua predominando na maior parte da região produtora do país, com 52% da área de soja, milho e girassol em condições de seca.

Fundos compradores ontem estimados em: 24.000 toneladas de milho; 16.000 contratos de soja; 15.000 contratos de trigo.

A FCStone elevou a estimativa de produção de soja do Brasil de 111,08 milhões para 112,89 milhões de toneladas, e reduziu a estimativa de produção de milho de 87,09 milhões para 86,2 milhões de toneladas.

A ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) elevou ontem a estimativa de produção de soja do Brasil de 109,5 milhões para 114,7 milhões de toneladas, com as exportações passando de 65 milhões para 68 milhões de toneladas.

O USDA divulgou ontem o relatório de vendas semanais para exportação dos EUA, com vendas acima do esperado para a soja e milho. Na semana encerrada no dia 22 de fevereiro, as vendas de soja 2017/18 foram de 858 mil toneladas, contra redução de 109 mil toneladas da semana anterior e vendas de 428 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, as vendas de soja somam 45,57 milhões de toneladas, contra 52,5 milhões do mesmo período do ano passado. As vendas de soja 2018/19 foram de 122 mil toneladas, acumulando 1,576 milhão na temporada, contra 1,497 milhão do mesmo período do ano passado.

As vendas de milho 2017/18 foram de 1,75 milhão de toneladas, contra 1,55 milhão da semana anterior e 692 mil do mesmo período do ano passado, acima dos 1,4 milhão de toneladas esperados. Na temporada, as vendas de milho somam 39,3 milhões de toneladas, contra 47,42 milhões do mesmo período do ano passado.

O USDA reportou ontem a venda de: 120.000 toneladas de soja para a China, sendo 60.000 para a temporada 2017/18 e 60.000 para a temporada 2018/19; 126.000 toneladas de soja para destinos desconhecidos, sendo 63.000 toneladas para 2017/18 e 63.000 para 2018/19.

O dólar opera em baixa frente as principais moedas globais, enquanto opera com forte alta frente as moedas emergentes após ação protecionista de Trump. Ontem o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a taxação de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre as importações de alumínio, que foi fortemente criticado pela comunidade internacional. Após a série de críticas, Trump tweetou dizendo que “as guerras comerciais são boas e fáceis de vencer”.

No Brasil, a moeda abriu com leve alta acompanhando os mercados externos, e agora vale R$3,2600, +0,26% (9h40). A balança comercial brasileira teve superávit de US$4,9 bilhões em fevereiro, o melhor resultado para o mês em 30 anos, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). As exportações totalizaram US$ 17,315 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 12,408 bilhões. Em 2018, o saldo comercial acumula superávit de US$ 7,676 bilhões, resultado de exportações de US$ 34,283 bilhões e importações de US$ 26,607 bilhões. Em fevereiro, as exportações de soja somaram 2,86 milhões de toneladas, contra 1,56 milhão de janeiro e 3,5 milhões do mesmo período do ano passado. As exportações de milho foram de 1,25 milhão de toneladas, contra 3,02 milhões de janeiro e 487 mil de fevereiro de 2017.

As bolsas mundiais operam em baixa com o temor de uma guerra comercial gerada por Donald Trump.

Após o anúncio de Trump, as bolsas dos EUA fecharam o pregão de ontem em baixa: o índice industrial Dow Jones caiu 1,68%, aos 24.608,98 pontos; o Nasdaq recuou 1,27%, aos 7.180,56 pontos; e o S&P 500 caiu 1,33% e aos 2.677,67 pontos.

Os futuros do petróleo seguem em baixa, ainda repercutindo a alta inesperada nos estoques de petróleo bruto dos EUA.


CLIMA

 

No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país durante o fim de semana. As chuvas devem dar trégua no Centro-Oeste, permitindo o andamento da colheita.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, tempo seco nas principais regiões produtoras de soja, milho e girassol nas próximas 2 semanas. Chove somente no extremo norte do país.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Previsão de Precipitação Argentina, 7-14 dias, em milímetros.

O mapa de monitoramento da seca nos EUA mostra melhora nas condições de umidade em boa parte do Texas, Oklahoma, Kansas, Missouri e Louisiana durante a última semana, os primeiros estados a iniciarem o plantio da soja e milho.


PRÊMIOS

 



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