Bom dia, a Bolsa de Chicago volta a operar em baixa após Trump dizer que ele instruiu o Representante de Comércio dos EUA a considerar US$ 100 bilhões em tarifas adicionais contra a China, aumentando as tensões sobre guerra comercial. “Dado a retaliação injusta da China, eu instruí o Escritório do Representante de Comércio dos EUA a considerar se US $ 100 bilhões de tarifas adicionais seriam apropriadas sob a seção 301, e, em caso afirmativo, identificar os produtos sobre os quais se devem impor tais tarifas”, disse Trump em declaração. Na quarta-feira a China anunciou que irá impor taxas de 25% sobre as importações da soja, além de outros produtos agrícolas dos EUA, incluindo trigo, milho, algodão, sorgo, tabaco e carne bovina. A lista abrange 106 produtos importados dos EUA, com valor comercial que corresponde a US$ 50 bilhões. Horas após a declaração de Trump, a China alertou que vai revidar “a qualquer custo” com novas medidas comerciais se os EUA continuarem em seu caminho de protecionismo. “Se os Estados Unidos desconsiderarem as objeções da China e da comunidade internacional e persistirem no unilateralismo e no protecionismo comercial, o lado chinês seguirá até o fim, a qualquer custo, e definitivamente revidará resolutamente”, disse o ministério do Comércio da China.
A Bolsa de Cereales de Buenos Aires voltou a reduzir a estimativa de produção de soja da Argentina. A estimativa de produção de soja 2017/18 foi reduzida em 1,5 milhão de toneladas, para 38 milhões. A colheita avançou a 15,3%, com uma produtividade média de 2,44 toneladas por hectare. No milho, a estimativa de produção se mantém em 32 milhões de toneladas, mas com o avanço da colheita, a bolsa pode revisar este número para baixo. A colheita do cereal está em 21,6%, com produtividade média de 7,3 toneladas por hectare.
Fundos compradores ontem estimados em: 25.000 contratos de milho; 16.000 contratos de soja; 7.000 contratos de trigo; 4.000 contratos de óleo de soja; 3.000 contratos de farelo de soja.
O USDA divulga na próxima terça-feira (10), às 13 horas (horário de Brasília), o relatório de oferta e demanda de abril.
Na terça-feira também, a Conab divulga o 7º levantamento da safra de grãos do Brasil.
O dólar opera em alta frente a outras moedas com guerra comercial em foco, enquanto o mercado digere os dados de empregos nos EUA divulgados agora a pouco. O setor privado dos EUA criou apenas 103 mil postos de trabalho em março, segundo o Payroll, o relatório mais importante de empregos dos EUA. O número veio bem abaixo do esperado pelo mercado, que previa criação de 193 mil postos. A taxa de desemprego permaneceu em 4,1%, enquanto o mercado previa queda para 4%. O ganho salarial médio por hora trabalhada subiu 0,3%, assim como o esperado. O Departamento de Trabalho revisou o dado de janeiro de +239.000 para +176.000 e o dado de fevereiro de 313.000 para 326.000. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, discursa no início da tarde de hoje no Economic Club of Chicago, podendo comentar sobre o Payroll.
No Brasil, a moeda abriu em alta com os mercados focados nos EUA e China, e agora vale R$3,3111, +0,54% (09h55). O juiz federal Sérgio Moro determinou na noite de ontem a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá-SP. A pena definida pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) é de 12 anos e 1 mês de prisão, com início em regime fechado. Lula tem até as 17 horas desta sexta-feira para se apresentar voluntariamente à sede da Polícia Federal em Curitiba. Ontem a moeda abriu com mais de 1% de baixa após o STF (Supremo Tribunal Federal) negar o pedido de habeas corpus preventivo de Lula, porém acabou fechando o dia com leve alta, acompanhando o desempenho de outras moedas emergentes frente ao dólar com guerra comercial.
As bolsas mundiais têm novo dia de perdas com tensão comercial.
Os futuros do petróleo também operam em baixa.
CLIMA
No Brasil, o tempo chuvoso no Centro-Norte do país até a próxima semana. No Centro-Sul, tempo predominantemente estável.
Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.
Na Argentina, chuvas volumosas, principalmente na província de Buenos Aires, até a próxima semana.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Nos EUA, chuvas generalizadas nas regiões produtoras de soja e milho.
Previsão de Precipitação EUA, 72 horas, em polegadas.
Probabilidade de temperaturas EUA, 6-10 dias.
PRÊMIOS
