Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera mista, com a soja e farelo de soja em alta; milho, trigo e óleo de soja em baixa.
Os fundos foram vendedores de soja e farelo de soja, e compradores de milho, trigo e óleo de soja na CBOT na semana encerrada no dia 24 de novembro, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Na soja os fundos reduziram as posições compradas em 4.964 contratos, a 203.810 contratos. No milho os fundos aumentaram as posições compradas em 8.711 contratos, a 287.601 contratos. No trigo as posições compradas foram aumentadas em 884 contratos, a 15.299 contratos.
Os embarques semanais de soja dos EUA foram de 2,04 milhões de toneladas na semana encerrada no dia 26 de novembro, contra 2,23 milhões da semana anterior e 1,58 milhão do mesmo período do ano passado, segundo o USDA. Na temporada os embarques de soja dos EUA somam 26,68 milhões de toneladas, contra 15,97 milhões do mesmo período da temporada 2019/20. Os embarques de milho foram de 890 mil toneladas, contra 833 mil da semana anterior e 440 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada os embarques de milho somam 10,14 milhões de toneladas, contra 6,05 milhões da temporada anterior.
As condições das lavouras de trigo de inverno nos EUA tiveram melhora de 3 pontos percentuais durante a última semana, para 46% boas/excelentes, contra 52% do mesmo período do ano passado, segundo o USDA. A emergência atingiu 92% das lavouras, contra 89% do mesmo período de 2019 e 91% da média dos últimos 5 anos.
O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 1.471.152 hoje, de 1.461.571 até ontem, com 63.396.852 casos confirmados. Desde ontem são quase 600.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 40.728.631 hoje, de 40.267.160 até ontem.
No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 6.336.278 hoje, de 6.314.740 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 173.165, de 172.848 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 5.601.804, de 5.578.118 até ontem.
O dólar segue em baixa frente a outras moedas.
No Brasil a moeda recua acompanhando o exterior. Ontem a moeda subiu 0,40%, encerrando o mês de novembro com baixa de 6,82%. A taxa de desemprego no Brasil subiu para 14,1% em outubro, de 14% em setembro, segundo a PNAD COVID19. A população desocupada chegou a 13,8 milhões de pessoas em outubro. É o recorde da série, com um aumento de 2,1% frente a setembro e de 35,9% desde o início da pesquisa (maio). Até outubro, 25,7 milhões de pessoas (12,1% da população) haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus (até setembro esse número estava em 21,9 milhões de pessoas ou 10,4% da população). Entre essas pessoas, 22,4% (ou 5,7 milhões) testaram positivo em outubro, contra 22,1% (ou 4,8 milhões) em setembro. O setor industrial do Brasil medido pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) da IHS Markit mostrou recuo para 64 em novembro, de 66,7 em outubro, para o menor patamar em quatro meses. “O setor industrial brasileiro continuou se beneficiando de um crescimento robusto em novembro. As taxas de expansão mensais de novos pedidos, produção e compra de insumos se atenuaram, mas permaneceram mais sólidas do que o observado antes do surto de Covid-19”, explicou a diretora econômica da IHS Markit, Pollyanna De Lima.
As bolsas globais seguem em alta após a correção de ontem.
Os futuros do petróleo recuam devolvendo parte das altas recentes.
A inflação ao consumidor da zona do euro medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) recuou 0,3% em novembro ante outubro, após alta de 0,2% em outubro, segundo a Eurostat. Na comparação anual o recuo se manteve em 0,3%, ante expectativa de -0,2%. O PMI industrial da zona do euro caiu para 53,8 em novembro, de 54,8 em outubro, acima da preliminar de 53,6, segundo o IHS Markit.
A produção industrial da China medido pelo PMI de indústria do Caixin/Markit subiu a 54,9 em novembro, de 53,6 em outubro, permanecendo bem acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo sétimo mês seguido.
No Brasil, tempo chuvoso em boa parte do país amanhã.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, tempo chuvoso no Centro-Norte do país amanhã.
Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
250 |
260 |
Fev |
105 |
115 |
Mar |
65 |
75 |
Mai |
60 |
70 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
25 |
26 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
680 |
700 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Dez |
71 |
75 |
Jan |
74 |
78 |
Fev |
78 |
83 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Dez |
71 |
75 |
Jan |
72 |
76 |
Fev |
76 |
81 |
Novos genomas do trigo e cevada ajudarão a alimentar o mundo
Por Ademilson Ramos, Engenharia É
Uma colaboração de pesquisa internacional, incluindo cientistas do Waite Research Institute da Universidade de Adelaide, revelou uma nova variação genética no trigo e na cevada – um grande impulso para o esforço global na criação de variedades de trigo e cevada de maior rendimento.
Pesquisadores do 10+ Wheat Genomes Project, liderado pelo Professor Curtis Pozniak (Universidade de Saskatchewan, Canadá), e do International Barley Pan Genome Sequencing Consortium, liderado pelo Professor Nils Stein (Instituto Leibniz de Genética Vegetal e Pesquisa de Plantas Culturais (IPK), Alemanha), sequenciaram um conjunto de genomas de ambos os cereais, a pesquisa foi publicada na revista Nature. Eles dizem que vai abrir as portas para a próxima geração de variedades de trigo e cevada.
“Trigo e cevada são alimentos básicos em todo o mundo, mas sua produção precisa aumentar drasticamente para atender às demandas futuras de alimentos”, disse o professor Ken Chalmers da Universidade de Adelaide, que, junto com seu colega da Escola de Agricultura, Alimentos e Vinho, Professor Emérito Peter Langridge, liderou a pesquisa de Adelaide. “Estima-se que a produção de trigo sozinha deve aumentar em mais de 50% sobre os níveis atuais até 2050 para alimentar a crescente população global.” O professor Chengdao Li, da Murdoch University, também desempenhou um papel fundamental no componente australiano do sequenciamento da cevada.
A pesquisa publicada hoje aproxima os cientistas de desvendar todo o conjunto de genes – ou genomas pan – do trigo e da cevada. Com a compreensão de toda a extensão da variação genética nesses cereais, pesquisadores e melhoristas de plantas terão as ferramentas necessárias para realizar o aumento da produção global necessária.
“Os avanços na genômica aceleraram o melhoramento e a melhoria do rendimento e da qualidade das safras, incluindo arroz e milho, mas esforços semelhantes em trigo e cevada foram mais desafiadores”, disse o professor Langridge. “Isso se deve em grande parte ao tamanho e complexidade de seus genomas, nosso conhecimento limitado dos genes-chave que controlam a produção e à falta de dados de montagem do genoma para várias linhas de interesse para os criadores.”
“Os cultivares modernos de trigo e cevada carregam uma ampla gama de variantes de genes e diversas estruturas genômicas que estão associadas a características importantes, como aumento da produção, tolerância à seca e resistência a doenças.
“Esta variação não pode ser capturada com uma única sequência de genoma. Somente sequenciando múltiplos e diversos genomas podemos começar a entender toda a extensão da variação genética, o genoma pan.” Os dois projetos internacionais sequenciaram múltiplas variedades de trigo e cevada de todo o mundo. O componente Adelaide foi apoiado pela Grains Research and Development Corporation (GRDC).
“As informações geradas por meio desses projetos colaborativos revelaram a dinâmica da estrutura do genoma e a variação genética anteriormente oculta dessas importantes culturas, e mostraram como os melhoristas conseguiram grandes melhorias na produtividade. Este trabalho apoiará a entrega das próximas gerações de variedades modernas”, diz o professor Chalmers.
A inclusão de duas variedades australianas de trigo, AGT-Mace (PBR) e Longreach-Lancer (PBR) refletindo as áreas de cultivo do sul e do norte, significa que a variação genética potencial para adaptação aos nossos diferentes ambientes de produção pode ser identificada.
A Universidade de Adelaide também sequenciou três variedades de cevada com características desejáveis, como alto rendimento e potencial para tolerância ao calor, geada, salinidade e seca, e nova resistência a doenças.
“Esses conjuntos de genoma conduzirão a descoberta de genes funcionais e equiparão pesquisadores e criadores com as ferramentas necessárias para trazer a próxima geração de cultivares de trigo e cevada modernos que ajudarão a atender às demandas alimentares futuras”, finaliza o professor Ken Chalmers.
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