Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos realizando as baixas recentes. O presidente dos EUA, Donald Trump sugeriu hoje que ele pode querer adiar um acordo comercial com a China até depois das eleições presidenciais de 2020. “De certa forma, eu gosto da ideia de esperar até depois da eleição para o acordo com a China, mas eles querem fazer um acordo agora e veremos se o acordo vai ou não ser certo”, disse Trump a repórteres. Quando perguntado se ele tinha um prazo de acordo, ele acrescentou: “Não tenho prazo, não… De certa forma, acho que é melhor esperar até depois da eleição se você quiser saber a verdade”.
A colheita de soja nos EUA atingiu 96% até domingo, contra 97% do mesmo período do ano passado e 99% da média dos últimos 5 anos, segundo o USDA. A colheita de milho atingiu 89%, contra 97% de 2018 e 98% da média.
O USDA divulgou ontem o relatório de embarques semanais de grãos dos EUA. Na semana encerrada no dia 28 de novembro, os embarques de soja foram de 1,55 milhão de toneladas, contra 1,95 milhão da semana anterior e 1,05 milhão do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de soja dos EUA somam 15,94 milhões de toneladas, contra 13,26 milhões do mesmo período da temporada anterior. Os embarques de milho foram de 429 mil toneladas, contra 616 mil da semana anterior e 1,06 milhão do mesmo período de 2018. Na temporada, os embarques de milho somam apenas 6,04 milhões de toneladas, contra 14,23 milhões do mesmo período da temporada 2018/19.
Os fundos foram vendedores de soja e derivados, e compradores de milho e trigo na CBOT na semana encerrada no dia 26 de novembro, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT). Os fundos venderam 61.393 contratos de soja, passando de 18.452 posições compradas para 42.941 posições vendidas. No óleo de soja os fundos reduziram as posições compradas em 15.472 contratos, a 66.884 contratos. No farelo de soja as posições vendidas foram aumentadas em 12.748 contratos, a 32.308. No milho os fundos reduziram as posições vendidas em 7.457 contratos, a 116.072 contratos. No trigo os fundos passaram de 2.049 posições vendidas para 10.475 posições compradas.
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,428 bilhões em novembro de 2019, resultado de exportações no valor de US$ 17,596 bilhões e importações no valor de US$ 14,169 bilhões. No período, a corrente de comércio alcançou valor de US$ 31,765 bilhões.
As exportações brasileiras de soja somaram 5,16 milhões de toneladas em novembro, o mesmo volume exportado em outubro e contra 4,82 milhões de novembro de 2018. As exportações de milho foram de 4,29 milhões de toneladas, contra 6,07 milhões de outubro e 3,65 milhões de novembro de 2018.
O dólar opera em baixa frente a outras moedas.
No Brasil a moeda recua acompanhando o exterior e com dados do PIB brasileiro melhores do que o esperado. Ontem a moeda recuou 0,64%, a R$4,2127. A economia do Brasil cresceu 0,6% no 3º trimestre de 2019 frente ao 2º trimestre de 2019, na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE. A maior alta foi da Agropecuária com crescimento de 1,3%, seguida pela Indústria (0,8%) e pelos Serviços (0,4%). Em relação a igual período de 2018, o crescimento foi de 1,2%. A Agropecuária cresceu 2,1% em relação a igual período de 2018, principalmente, pelo desempenho de alguns produtos com safra relevante no terceiro trimestre, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado em novembro, como milho (23,2%) e algodão herbáceo (39,7%). No acumulado em quatro trimestres terminados no 3º trimestre de 2019, o PIB registrou crescimento de 1,0%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB cresceu 1,0%, em relação a igual período de 2018.
As bolsas globais aprofundam as perdas com pessimismo comercial. Nos EUA, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuam mais de 1% após fala de Trump.
Os futuros do petróleo operam com leve alta realizando as baixas recentes e com expectativa de extensão nos corte de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e países aliados.
No Brasil, tempo chuvoso no Centro-Sul amanhã.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, chuvas isoladas amanhã.
Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.
Nos EUA, tempo estável no Meio-Oeste amanhã.
Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Dez |
90 |
100 |
Fev |
60 |
70 |
Mar |
45 |
55 |
Abr |
40 |
45 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Dez |
-10 |
-5 |
Fev |
-14 |
-9 |
Mar |
-16 |
-13 |
Abr |
-17 |
-14 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
110 |
160 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Dez |
56 |
59 |
Jan |
55 |
62 |
Mar |
43 |
50 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Dez |
45 |
50 |
Jan |
55 |
59 |
Fev |
59 |
64 |
Europa entra oficialmente em missão que vai ‘desviar’ asteroide
Guilherme Preta, editado por Matheus Luque, Olhar Digital
Sonda Hera vai analisar os efeitos do impacto em alta velocidade com rochas espaciais
A Agência Espacial Europeia (ESA) aprovou oficialmente a missão Hera, que vai avaliar os resultados do Teste de Redirecionamento Duplo de Asteroides (DART) da Nasa. O lançamento será no dia 9 de julho de 2021, com o foguete SpaceX Falcon, e vai alcançar o sistema de dois asteroides Didymos em outubro de 2022.
A sonda da Nasa vai colidir com o “Didymoon”, o satélite natural de 165 metros de largura que orbita o Didymos, uma rocha espacial de 775 metros. Enquanto isso, os telescópios aqui na Terra vão documentar como o impacto afeta Didymoon e sua órbita, ajudando os pesquisadores a avaliar a eficácia da estratégia de desvio de asteroides por impacto. A equipe do DART espera há muito tempo dados de longo alcance complementados por observações de perto.
Apesar de o lançamento do DART estar programado para 2021, o Hera deve ser lançado apenas em 2023 ou 2024, chegando ao sistema Didymos dois anos depois. A sonda europeia vai coletar uma variedade de dados sobre as rochas espaciais com a ajuda de pequenos CubeSat, satélites miniaturizados usados em pesquisas espaciais, que realizarão pousos nos asteroides, segundo a ESA.
O Explorador de Prospecção de Asteroides (APEX), fornecido por um consórcio formado por Suécia, Finlândia, República Tcheca e Alemanha, vai investigar a estrutura interior e a composição da superfície das rochas do sistema. Além disso, a missão estudará sua estrutura e seu campo gravitacional.
Originalmente, a ESA enviaria uma nave para observar o impacto em tempo real, o que agora será feito por um CubeSat italiano. A Agência Espacial Europeia também enviaria uma sonda chamada AIM para coletar dados antes e depois do impacto. A o projeto foi cancelado em 2016.
Porém, a decisão de aprovar a Hera significa que a Nasa não fará o teste de defesa planetária sozinha. “Um dia, a missão pode ser crucial para proteger nosso planeta dos asteroides”, destacou a campanha #SupportHera.
O impacto direto, como o DART, não é a única maneira de afastar asteroides da Terra. Se ele estiver longe o suficiente é possível lançar uma sonda para acompanhar a rocha espacial e desviar leve e continuamente sua trajetória. Se o impacto estiver a apenas algumas semanas de distância, a opção seria uma explosão nuclear. Pesquisadores acreditam que as bombas atômicas poderiam explodir o asteroide ou pelo menos tirá-lo de seu trajeto inicial.
Via: Space
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