Bom dia, as Bolsa de Chicago e Nova York não operam hoje devido ao feriado de Independência dos EUA. Amanhã, a pré-abertura na Bolsa de Chicago ocorre às 08:00 (horário de Brasília), e o pregão regular inicia no horário normal, às 10:30.

Ontem a soja nov/17 fechou em região de forte resistência, ainda repercutindo o relatório altista do USDA de sexta-feira e com foco no clima norte-americano.

O milho set/17 também encerrou o pregão de ontem em região de forte resistência, acompanhando a forte alta do trigo, que acumula alta de mais de 80 pontos nos últimos 3 pregões após redução de área no Canadá e EUA e tempo seco no trigo de primavera dos EUA.

O USDA divulgou ontem o relatório de embarques semanais de grãos dos EUA. Os embarques de soja foram de 266,4 mil toneladas, contra 327,5 mil da semana anterior e 192,9 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de soja somam 52,5 milhões de toneladas, contra 44,6 milhões do mesmo período do ano passado. Os embarques de milho foram de 1,09 milhão de toneladas, contra 969,6 mil da semana anterior e 1,19 milhão do mesmo período de 2016. Na temporada, os embarques de milho somam 48,7 milhões de toneladas, contra 35,06 milhões do mesmo período de 2016.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) elevou ontem a estimativa de exportação de milho do Brasil de 28 milhões para 30 milhões de toneladas nesta safra. Em junho, os embarques de milho somaram 977 mil toneladas, o maior volume já registrado para o mês. No primeiro trimestre as exportações somaram 3 milhões de toneladas. Para julho, espera-se exportações de 2,7 milhões de toneladas.

A FC Stone elevou a estimativa da 2ª safra de milho do Brasil para 66 milhões de toneladas, de 65,2 milhões da estimativa de junho. Já no milho 1ª safra, a consultoria reduziu de 32,44 milhões para 31,64 milhões de toneladas. Com isso, a produção total de milho 2016/17 do Brasil deve ficar em 97,65 milhões de toneladas, ante 97,62 milhões da estimativa anterior. Na soja, a estimativa de produção foi elevada em 100 mil toneladas, para 113,3 milhões de toneladas.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) elevou a estimativa de produção de milho do Mato Grosso para 29,53 milhões de toneladas, de 28,09 milhões da estimativa de maio. A produtividade média no estado está estimada em 103,86 sc/ha. Até a última quinta-feira, a colheita de milho no estado estava em 29,25%.

O dólar opera com leve alta frente a outras moedas em dia de baixo volume de negócios. No Brasil, a moeda abriu com leve baixa e agora vale R$3,3105, +0,16% (10h15). O Banco Central segue sem anunciar intervenções no mercado de câmbio. O Senado deve votar hoje o pedido de urgência para a reforma trabalhista. O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), anuncia hoje quem será o relator da denúncia contra o presidente Michel Temer feita pela Procuradoria-Geral da República pelo crime de corrupção passiva. Ontem a moeda caiu 0,23%, a R$3,3051.

A balança comercial do Brasil registrou superavit de US$7,195 bilhões em junho, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica em 1989, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No segundo trimestre, o saldo ficou positivo em US$21,821 bilhões, e no acumulado do primeiro semestre, o saldo ficou positivo em US$36,219 bilhões, também o melhor resultado da série histórica.

A produção industrial do Brasil subiu 0,8% em maio ante abril, na série ajustada, segundo o IBGE. Em relação a maio de 2016, a produção subiu 4%. No ano, a produção industrial sobe 0,5%, e em 12 meses, recuo de 2,4%.

As bolsas mundiais operam majoritariamente em baixa em dia de baixa liquidez. Tensão geopolítica volta a pesar no mercado após anúncio de novo teste de míssil intercontinental da Coreia do Norte no dia de hoje.

Os futuros do petróleo operam com leve baixa após 8 sessões de forte correção, chegando a quase 50% do último movimento de queda.

A inflação ao produtor da zona do euro medido pelo índice de preços ao produtor (PPI) registrou queda de 0,4% na passagem de abril para maio, segundo a Eurostat. Em relação a maio de 2016, o indicador apresentou avanço de 3,3%.


CLIMA

 

No Brasil, tempo predominantemente seco e frio hoje.No Brasil, tempo predominantemente seco e frio hoje.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, chuvas na região central hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada Argentina, 24 horas, em milímetros.

Nos EUA, chuvas isoladas no Meio-oeste hoje.

Previsão de precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Precipitação Observada EUA, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada EUA, 7 dias, em milímetros.



MATÉRIA DO DIA

 

A árvore artificial de musgo que se alimenta de poluição
BBC Brasil


Um bosque concentrado em uma árvore.
E não é uma árvore qualquer: é quadrada, sem tronco e com folhas de musgo.
Seu nome é “CityTree, a árvore da cidade”. É uma estrutura móvel criada por um grupo de designers que tentam combater um dos problemas ambientais mais graves que o planeta sofre: a contaminação do ar.
Segundo seus criadores, essa árvore tem a capacidade de absorver dióxido de nitrogênio e partículas microscópicas do ar com a capacidade de 275 árvores naturais.
Cada CityTree pode absorver 250 gramas de partículas por dia e armazena 240 toneladas métricas de CO2 por ano, dizem seus criadores.
Baixa manutenção
Desenvolvida na Alemanha, essa instalação é na verdade uma parede de musgo, uma planta acostumada a viver sem terra e que funciona naturalmente como um filtro do ar.
“O musgo consegue armazenar todas as partículas da poluição e usá-las como nutrientes”, afirma Liang Wu, cofundador da Green City Solutions, empresa que criou a CityTree.
Atualmente, essas árvores estão em 25 cidades do mundo, como Oslo, Hong Kong, Glasgow e Bruxelas, além de várias cidades alemãs.
Sua instalação demora 6 horas e sua manutenção é fácil. A árvore têm sensores embutidos que controlam a umidade do solo, a temperatura do ar e a qualidade de água. Eles também conseguem medir a qualidade do ar e avaliar sua eficiência.
Tudo isso tem um custo. Plantar e manter uma árvore tradicional custa cerca de R$ 3 mil por década e uma CityTree custa cerca de R$ 90 mil.
Muitos se perguntam se não seria melhor investir esses esforços – e dinheiro – em projetos que combatam diretamente a origem da contaminação e não suas consequências.


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