Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera mista na volta do fim de semana prolongado nos EUA e Brasil, com a soja e milho em alta com foco na demanda após anúncio de novas vendas dos EUA.

Os fundos foram grandes compradores de commodities na CBOT na semana encerrada no dia 1o de setembro, segundo o relatório de comprometimento de traders (COT): Soja (na semana +53.319; posição total +162.607); milho (+80.148; +18.659); trigo (+30.953; +32.469); óleo de soja (+13.867; +81.557); farelo de soja (+12.311; +15.871).

As exportações de soja dos EUA foram de 1,3 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 3 de setembro, contra 809 mil da semana anterior e 978 mil do mesmo período do ano passado, segundo o USDA. Na nova temporada, iniciada em 1o de setembro, as exportações de soja dos EUA somam 465 mil toneladas. As exportações de milho foram de 782 mil toneladas, contra 612 mil da semana anterior e 612 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada 2020/21 os embarques de milho somam 234 mil toneladas.

O USDA reportou hoje a venda de 400.000 toneladas de soja 2020/21 para a China e 101.600 toneladas de milho 2020/21 para destinos desconhecidos.

O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 893.658 hoje, de 870.477 até sexta-feira, com 27.382.880 casos confirmados. Desde sexta-feira são quase 1 milhão de novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 18.373.287 hoje, de 17.565.712 até sexta-feira.

No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 4.147.794 hoje, de 4.054.474 até sexta-feira, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 127.004, de 124.922 até sexta-feira. O número de pacientes recuperados somam 3.355.564, de 3.247.610 até sexta-feira.

O dólar opera em alta frente a outras moedas com a fraqueza do petróleo.

No Brasil a moeda sobe acompanhando o exterior. Na sexta-feira a moeda subiu 0,29%, a R$5,3070, acumulando baixa de 1,95% na semana. O Banco Central realizou hoje leilão de 12 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem de contratos com vencimento março e julho de 2021. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 3,87% em agosto, após alta de 2,34% em julho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o IGP-DI sobe 11,13% no ano, e em 12 meses, alta de 15,23%. Dentre os indicadores que compõe o IGP-DI, o IPA-DI (Índice de Preços no Atacado) subiu 5,44%, o IPC-DI (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,53% e o INCC-DI (Índice Nacional do Custo da Construção) subiu 0,72%.

O Banco Central divulgou na manhã de hoje o novo boletim de mercado Focus, com expectativa de maior inflação e retração da economia para este ano. As instituições financeiras elevaram a expectativa para a inflação deste ano de 1,77% para 1,78% e elevaram a expectativa para a retração da economia de 5,28% para 5,31%. O dólar deve encerrar o ano em R$5,25 e a meta da taxa Selic em 2% ao ano. Para 2021 as expectativas para inflação e PIB ficaram inalteradas em crescimento de 3% e 3,5%, respectivamente. O dólar deve encerrar o próximo ano em R$5,00 e a meta da Selic em 2,88%.

As bolsas globais recuam com forte queda do petróleo.

Os futuros do petróleo têm forte queda pressionados por preocupações de que uma recuperação na demanda possa enfraquecer à medida que as infecções por coronavírus aumentem em todo o mundo.

As exportações chinesas medidas em dólares cresceram 9,5% em agosto, na comparação anual, após alta de 7,2% em julho, segundo dados do órgão alfandegário chinês. O resultado veio melhor do que o esperado pelos analistas, que previam crescimento de 7,3% no período. Já as importações tiveram queda de 2,1% em agosto, após recuo de 1,4% em julho. A expectativa do mercado estava em um recuo de 0,2%.

O PIB da zona do euro recuou 11,8% no segundo trimestre ante o primeiro, e caiu 14,7% na comparação anual, segundo a Eurostat. A queda veio menor do que as estimativas preliminares, que apontavam recuo de 12,1% e 15%, respectivamente.

No Brasil, tempo chuvoso em parte do Sul nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.

Na Argentina, tempo predominantemente estável nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Nos EUA, tempo chuvoso em boa parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação EUA, 5 dias, em polegadas.

As temperaturas ficam abaixo da média no Meio-Oeste nesta semana.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Set

155

170

Out

170

180

Nov

170

180

Mar

50

60

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

21

25

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

155

210

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Set

69

74

Out

66

71

Nov

74

79

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Set

51

60

Out

56

60

Nov

60

64

Mar de magma ocupou superfície da Lua por 200 milhões de anos

Estudo aplicou um modelo matemático para estimar o período de solidificação do magma na superfície do astro; resultados podem apoiar novos estudos sobre a formação da Lua, da Terra e do Sistema Solar

Victor Pinheiro, Olhar Digital

A superfície da Lua foi tomada por um vasto oceano de magma por até 200 milhões de anos, aponta uma nova pesquisa publicada na revista Science Advances. A descoberta propõe perspectivas inéditas sobre a formação do satélite terrestre e do Sistema Solar, ao passo que estudos anteriores indicavam que o fenômeno ocorrido na superfície do astro havia perdurado somente por vinte milhões de anos.

A principal hipótese acerca do surgimento da Lua indica que ela se formou a partir da colisão da Terra com um protoplaneta do tamanho de Marte chamado Theia. Os materiais difundidos com o impacto se aglutinaram na órbita da Terra, formando a Lua. A forma primitiva do astro, no entanto, não era nada parecida com a que podemos observar atualmente.

Como explica Maxime Maurice, cientista planetário do Centro Aeroespacial da Alemanha e autor principal do trabalho, ao Space.com, a Lua recém-formada era extremamente quente. As temperaturas elevadas levaram ao derretimento do manto rochoso dos materiais que formaram o astro e isso resultou no oceano de magma relatado no estudo. O cientista pontua que, embora o fenômeno seja amplamente aceito na comunidade acadêmica, o tempo estimado de solidificação do magma ainda é incerto.

Na nova pesquisa, Maurice e seus colegas desenvolveram um modelo matemático para medir o tempo de solidificação do magma. Segundo ele, a pesquisa considera a influência de uma variedade de fatores que foram levados em conta em outros trabalhos. O pesquisador cita como exemplo o processo de convecção mantélica, ou seja, o deslocamento do manto rochoso provocado por correntes de convecção de calor.

O modelo inédito indicou que o oceano de magma lunar foi solidificado entre 150 milhões e 200 milhões de anos, um período até 10 vezes superior aos registrados anteriormente. Além disso, o estudo apontou que a Lua se formou entre 4,4 bilhões e 4,45 bilhões de anos atrás, em torno de 50 milhões ou 100 milhões de anos depois do que o relatado em outros estudos, diz Maurice.

As projeções também sugerem que grandes colisões, como a que deu origem à Lua, ainda ocorriam no Sistema Solar após cerca de 150 milhões de anos do seu surgimento. Para o pesquisador, as novas evidências podem apoiar novas descobertas sobre a formação não só da Lua, mas também da Terra e de todo o nosso ecossistema planetário.

Fonte: Space.com

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