Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em alta nos principais ativos realizando parte das fortes baixas de ontem liderada pelo tombo nas cotações do petróleo com guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia.


O USDA divulgou há pouco o relatório de oferte e demanda global agrícola (WASDE) de março, com números inalterados na safra dos EUA. Na soja, a estimativa de produção 2019/20 permaneceu em 96,84 milhões de toneladas, com exportações de 49,67 milhões de toneladas e esmagamento de 57,29 milhões de toneladas, com os estoques finais em 11,56 milhões de toneladas (425 milhões de bushels). No milho 2019/20 a estimativa de produção ficou em 347,78 milhões de toneladas, com exportações de 43,83 milhões, uso para etanol de 137,8 milhões e estoques finais de 48,07 milhões de toneladas (1,892 bilhão de bushels).


Na safra do Brasil, o USDA elevou a estimativa de produção de soja 2019/20 em 1 milhão de toneladas, para 126 milhões de toneladas. As exportações para esta safra foi mantida em 77 milhões de toneladas. No milho 2019/20, a estimativa de produção ficou inalterada em 101 milhões de toneladas com exportações de 36 milhões de toneladas.

Na safra da Argentina, o USDA elevou a estimativa de produção de soja desta safra a 54 milhões de toneladas, de 53 milhões da estimativa do mês anterior. As exportações para esta safra foram mantidas em 8,2 milhões de toneladas. No milho 2019/20 a estimativa de produção ficou inalterada em 50 milhões de toneladas com exportações de 33,5 milhões de toneladas.


Os números da safra chinesa ficaram inalterados, com a importação de soja 2019/20 estimada em 88 milhões de toneladas.


O USDA reportou hoje a venda de 123.000 toneladas de soja 2019/20 para destinos desconhecidos.

A Conab divulgou hoje o 6o Levantamento da Safra de Grãos 2019/20 do Brasil, com maior produção de soja nesta safra. Com área estimada em 64,8 milhões de hectares, um crescimento de 2,4% em relação à safra anterior, a estimativa de produção total de grãos é de 251,9 milhões de toneladas, uma variação positiva de 4,1% ou 9,9 milhões de toneladas sobre a safra passada. A estimativa de produção de soja foi elevada a 124,2 milhões de toneladas, de 123,25 milhões da estimativa de fevereiro e 115,03 milhões da safra anterior.


No milho, a Conab reduziu a estimativa de produção total em 400 mil toneladas, para 100,08 milhões de toneladas nesta safra, contra 100,04 milhões da safra anterior.


O número de mortos causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 4.090 hoje, de 3.892 até ontem, com 116.694 casos confirmados em mais de 100 países e territórios. De ontem para hoje são mais de 5.000 novos casos confirmados. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus subiu para 64.391 hoje, de 62.392 até ontem.


O dólar opera em alta frente às principais moedas globais após as quedas recentes.


No Brasil a moeda recua após quase encostar nos R$4,80 na véspera. Ontem a moeda subiu 2,03%, a R$4,7282, nova máxima histórica. Na máxima do dia a moeda chegou a R$4,7921. O Banco Central fez na manhã de hoje novo leilão de dólar à vista com a oferta de US$ 2 bilhões. Ontem o BC vendeu US$ 3,465 bilhões em moeda spot.


A produção industrial do Brasil cresceu 0,9% em janeiro ante dezembro, após recuo de 0,8% em dezembro e de 1,6% em novembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com janeiro de 2019, houve queda de 0,9% na produção. No acumulado em 12 meses, a atividade industrial recuou 1,0%.


As bolsas globais operam em alta recuperando parte do tombo de ontem com a forte queda nas cotações do petróleo.

No Brasil o Ibovespa recupera parte do tombo histórico no pregão de ontem. Ontem a bolsa acompanhou a derrocada das bolsas globais e encerrou o dia com baixa de 12,17%, aos 86.067 pontos, a maior baixa diária desde a moratória da Rússia, em 1998. As ações da Petrobras, que encerraram o dia de ontem com baixa de quase 30%, sobe quase 10% hoje. A Petrobras perdeu ontem R$91 bilhões em valor de mercado, para R$251,8 bilhões.


Os futuros do petróleo operam com forte alta após o tombo de ontem. Ontem as cotações do petróleo WTI e Brent encerraram o dia com baixas de quase 25% com o início de uma guerra de preços entre a Arábia Sautita e a Rússia. Foi a maior queda diária desde a Guerra do Golfo, em 1991.


O PIB da zona do euro cresceu 1% em 2019, dado revisado de crescimento de 0,9%, segundo a Eurostat. No último trimestre de 2019 o PIB cresceu apenas 0,1%.


No Brasil, tempo chuvoso principalmente no MATOPIBA amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.




Na Argentina, tempo chuvoso na região central do país amanhã.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.


Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Abr

50

60

Mai

40

50

Jun

45

55

Jul

47

60

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Abr

6

10

Mai

-10

-6

Jun

-15

-13

Jul

-15

-13

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

200

290

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Abr

59

62

Mai

62

65

Jun

60

64

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Abr

65

69

Mai

64

68

Jun

59

62

Voyager 2 está prestes a perder contato com a Terra

Rafael Rigues, Olhar Digital


Única antena capaz de ‘conversar’ com a sonda será desativada por 11 meses para manutenção. Ainda conseguiremos escutar as transmissões da Voyager 2, mas não será possível enviar comandos a ela.

A sonda espacial Voyager 2, lançada em 1977 e que atualmente está viajando pelo espaço interestelar, está prestes a perder contato com a Terra. E desta vez o motivo não é uma falha nos sistemas: a Deep Space Station 43 (DSS-43), única antena no planeta capaz de “conversar” com a espaçonave, será desativada em breve para manutenção.

Localizada em Canberra, na Austrália, a antena tem altura equivalente a um prédio de 20 andares e está em operação há quase 50 anos. A manutenção está programada para durar 11 meses, até o final de janeiro de 2021. Quando concluída, os novos equipamentos nos ajudarão não só a manter contato com a Voyager 2, como também em missões a Marte.


Antena DSS-43 (Deep Space Station 43) em Canberra, na Austrália

Durante este período a Voyager estará “sozinha”, operando em um modo autônomo e confiando apenas em seus sistemas internos. “Colocamos a sonda em um estado em que tudo ficará bem, supondo que tudo corra normalmente durante o tempo em que a antena estiver inoperante”, explica a gerente de projeto da Voyager Suzanne Dodd, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA.

O silêncio não será total. Outras antenas no Canberra Deep Space Communication Complex (CDSCC), onde a DSS-43 está localizada, serão configuradas para receber as transmissões da Voyager 2, que regularmente nos envia dados sobre sua velocidade e condições do espaço ao seu redor. Entretanto, elas não são capazes de enviar comandos à sonda.

Atualmente a Voyager 2 está a mais de 18 bilhões de quilômetros de nós. Se mantiver o curso e velocidade atual, em 42 mil anos ela passará a 1,7 anos-luz da estrela Ross 248, também conhecida como Gliese 905.

Fonte: Science Alert

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