Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera entre ganhos e perdas com o mercado aguardando a concretização do acordo comercial. A delegação chinesa liderada pelo vice-primeiro-ministro chinês Liu He chegou ontem a Washington para assinar a fase 1 do acordo comercial em cerimônia amanhã na Casa Branca.


A NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA) divulga hoje o relatório de esmagamento de soja nos EUA em dezembro, com expectativa de processamento de 171,6 milhões de bushels, contra 164,9 milhões de novembro e 171,8 milhões de dezembro de 2018.

Fundos vendedores ontem estimados em: 3.000 contratos de soja; 3.000 contratos de trigo; 3.000 contratos de óleo de soja. Fundos compradores estimados em 9.000 contratos de milho e 2.000 contratos de farelo de soja.

O USDA reportou hoje a venda de 120.000 toneladas de soja 2020/21 para destinos desconhecidos.

Os embarques de soja dos EUA foram de 1,14 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 9 de janeiro, contra 1,04 milhão da semana anterior e 1,1 milhão do mesmo período do ano passado, segundo o USDA. Na temporada, os embarques de soja dos EUA somam 22,96 milhões de toneladas, contra 18,41 milhões do mesmo período da temporada anterior. Os embarques de milho foram de 460 mil toneladas, contra 551 mil da semana anterior e 1,01 milhão do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de milho dos EUA somam apenas 9,06 milhões de toneladas, contra 19,49 milhões do mesmo período de 2019.


A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 14 milhões e corrente de comércio de US$ 6,902 bilhões na segunda semana de janeiro de 2020, com 5 dias úteis, resultados de exportações no valor de US$ 3,458 bilhões e importações de US$ 3,444 bilhões, segundo a SECEX (Secretaria de Comércio Exterior). No mês, as exportações somam US$ 6,351 bilhões e as importações, US$ 4,573 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,778 bilhão e corrente de comércio de 10,923 bilhões.


As exportações de soja do Brasil somam 435 mil toneladas em janeiro, até a segunda semana, contra 3,44 milhões de dezembro e 2,04 milhões de todo o mês de janeiro de 2019. As exportações de milho somam 672 mil toneladas, contra 4,37 milhões de dezembro e 3,87 milhões de janeiro de 2019.


O dólar opera em alta frente a outras moedas.


A inflação ao consumidor dos EUA medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,2% em dezembro, após alta de 0,3% em novembro, segundo o Departamento de Trabalho. O crescimento veio abaixo do esperado, que era de alta de 0,3%. Nos 12 meses encerrados em dezembro o CPI avançou 2,3%, acelerando da alta de 2,1% observada em novembro. O resultado veio em linha com o esperado. O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, subiu 0,1% na comparação mensal e 2,3% no acumulado de 12 meses.


No Brasil o dólar recua após a alta de ontem. Ontem a moeda subiu 1,19%, a R$4,1412. O Ministério da Economia elevou hoje a previsão de crescimento da economia neste ano a 2,40%, de 2,32% da estimativa de outubro, segundo o Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica. A estimativa do crescimento de PIB em 2019 foi elevada de 0,90% para 1,12%. A previsão para a inflação neste ano subiu de 3,53% para 3,62%.


O setor de serviços no Brasil recuou 0,1% em novembro de 2019, na série com ajuste sazonal, após crescimento acumulado de 2,2% entre setembro e outubro, segundo o IBGE. Na série sem ajuste sazonal, contudo, o total do volume de serviços avançou 1,8% em novembro de 2019 frente a igual mês do ano anterior, alcançando a terceira taxa positiva consecutiva. Houve crescimento de 0,9% tanto no acumulado do ano de 2019 como no indicador acumulado em 12 meses, com este último ganhando ritmo frente a agosto (0,6%), setembro (0,7%) e outubro (0,8%).


As bolsas globais operam entre ganhos e perdas.


As bolsas norte-americanas renovaram máximas históricas ontem com otimismo comercial. O índice S&P 500 subiu 0,70%, para 3.288,13 pontos, enquanto o índice Nasdaq subiu 1,04%, para 9.273,93 pontos.


Os futuros do petróleo operam com leve alta realizando as baixas recentes.


As exportações chinesas medidas em dólares subiram 7,6% em dezembro sobre o ano anterior, após recuo de 1,3% em novembro, segundo dados da alfândega. O resultado surpreendeu os economistas, que previam alta de 3,2%. As importações também superaram as expectativas, subindo 16,3%. No acumulado de 2019, as exportações acumularam alta de 0,5% em relação à 2018, enquanto as importações caíram 2,8%. O superávit comercial subiu a US$46,79 bilhões em dezembro, de US$37,93 bilhões de novembro.


No Brasil, tempo chuvoso principalmente no RS amanhã.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.




Na Argentina, tempo chuvoso em boa parte do país amanhã.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Fev

50

58

Mar

45

50

Abr

35

45

Mai

30

38

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Fev

-2

0

Mar

-13

-10

Abr

-16

-12

Mai

-20

-16

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

280

360

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Fev

55

59

Mar

55

61

Abr

58

62

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Fev

57

60

Fev

54

59

Abr

57

61

Telescópio voador Sofia revela nova imagem do centro da Via Láctea

Rafael Rigues, editado por Maria Lutfi, Olhar Digital


Detalhes como aglomerados de estrelas e o buraco negro Sagitário-A, normalmente ocultos por nuvens de poeira galática, são claramente visíveis

A Nasa divulgou uma imagem incrivelmente detalhada do centro de nossa galáxia, obtida com o telescópio infravermelho Sofia, montado a bordo de um Boeing 747SP especialmente modificado. A imagem cobre uma área de 600 anos-luz de extensão e revela detalhes nunca antes vistos, geralmente ocultos por nuvens de poeira cósmica.

Entre os destaques da imagem estão o aglomerado dos arcos, com a maior densidade de estrelas na galáxia, e o aglomerado quíntuplo, que contém estrelas um milhão de vezes mais brilhantes que nosso sol. O buraco negro no centro da Via Láctea, chamado Sagitário-A, também é visível como uma mancha brilhante próximo ao centro da imagem.

A imagem é um composto de informações coletadas pelo Sofia com dados obtidos pelos observatórios espaciais Spitzer, da Nasa, e Herschel, da União Européia. Os dados foram obtidos em julho de 2019 durante a missão anual do Sofia em Christchurch, Nova Zelândia, onde os cientistas estudam os céus do Hemisfério Sul. O conjunto de dados completo e calibrado está atualmente disponível para astrônomos em todo o mundo para mais pesquisas.


“É incrível ver o centro de nossa galáxia em detalhes que nunca vimos antes”, disse James Radomski, cientista da Associação de Pesquisas Espaciais de Universidades do Sofia Science Center, no Ames Research Center da NASA, no Vale do Silício. “Estudar essa área foi como tentar montar um quebra-cabeça com peças faltando. Os dados da Sofia preenchem alguns dos buracos, colocando-nos significativamente mais perto de ter uma imagem completa”.

Fonte: Nasa

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