Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera em baixa nos principais ativos. Logo na abertura do pregão noturno a soja chegou a cair 10 pontos após falas do assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro. Navarro disse ontem em entrevista a Fox News que o acordo comercial assinado em 15 de janeiro foi encerrado a pedido de Trump. Pouco tempo depois, o presidente Donald Trump twittou: “O acordo comercial da China está totalmente intacto. Espero que eles continuem a cumprir os termos do acordo!”.
Navarro disse que sua declaração foi citada incorretamente, apesar de ter dito essas palavras em uma entrevista na TV ao vivo. Em um comunicado Navarro disse: “Meus comentários foram levados muito fora de contexto. Eles não tinham nada a ver com o acordo comercial da Fase I, que continua em vigor. Eu estava simplesmente falando com a falta de confiança que agora temos do Partido Comunista Chinês, depois que eles mentiram sobre as origens do vírus da China e impuseram uma pandemia ao mundo”.
O plantio de soja 2020/21 nos EUA atingiu 96% até domingo, contra 83% do mesmo período do ano passado e 93% da média dos últimos 5 anos, segundo o USDA. A emergência atingiu 89%, contra 66% de 2019 e 85% da média. O florescimento atinge 5% das lavouras, em linha com a média. As condições das lavouras tiveram piora de 2 pontos percentuais durante a última semana, para 70% boas/excelentes, ante expectativa de manutenção.
As condições das lavouras de milho 2020/21 dos EUA tiveram melhora de 1 ponto percentual durante a última semana, passando a 72% as lavouras em condições boas/excelentes, ante expectativa de manutenção nas condições.
O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 473.519 hoje, de 469.122 até ontem, com 9.150.391 casos confirmados. Desde ontem são quase 150.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 4.579.851 hoje, de 4.463.969 até ontem.
No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 1.111.348 hoje, de 1.090.349 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 51.407, de 50.737 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 579.226, de 543.186 até ontem.
O dólar opera em baixa frente a outras moedas. A construção de novas moradias nos EUA tiveram alta de 16,6% em maio ante abril, para taxa sazonalmente ajustada de 676.000 unidades, segundo o Departamento de Comércio. Em relação a maio de 2019 a alta foi de 12,7%.
No Brasil o dólar recua acompanhando o exterior. O Banco Central divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando reduziu a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, a 2,25% ao ano. O BC citou avaliou que o espaço para novo corte na Selic é ‘incerto e deve ser pequeno’: “O Copom entende que, neste momento, a conjuntura econômica prescreve estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que o espaço remanescente para a utilização de política monetária é incerto e deve ser pequeno. O Comitê avalia que a trajetória fiscal ao longo do próximo ano, assim como a percepção sobre sua sustentabilidade, serão decisivas para determinar o prolongamento do estímulo. Neste momento, o Comitê considera que a magnitude do estímulo monetário já implementado parece compatível com os impactos econômicos da pandemia da Covid-19. Para as próximas reuniões, o Comitê vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no grau de estímulo monetário será residual.”
As bolsas globais sobem com alívio após fala de Trump.
Os futuros do petróleo operam com leve baixa realizando parte das altas recentes.
Os setores industrial e de serviços da zona do euro medido pelo PMI preliminar Composto do IHS Markit subiu a 47,5 em junho, de 31,9 em maio, aproximando-se da marca de 50 que separa crescimento de contração. O número veio acima do esperado pelo mercado, que era de 42,4.
No Brasil, tempo predominantemente estável amanhã.
Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.
Na Argentina, tempo predominantemente estável amanhã.
Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.
Nos EUA, tempo chuvoso em parte do Meio-Oeste amanhã.
Previsão de Precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.
Prêmios *referente ao dia anterior
Paranaguá
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Jun |
120 |
130 |
Jul |
125 |
135 |
Ago |
125 |
135 |
Set |
125 |
135 |
FARELO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
1 |
6 |
ÓLEO DE SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Spot |
200 |
350 |
Golfo do México – EUA
SOJA |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Jun |
65 |
70 |
Jul |
67 |
72 |
Ago |
69 |
75 |
MILHO |
COMPRADOR |
VENDEDOR |
Jun |
50 |
55 |
Jul |
53 |
58 |
Ago |
53 |
58 |
Saiba como Plutão tem oceano líquido mesmo tão longe do Sol
Vinicius Szafran, editado por Daniel Junqueira, Olhar Digital
Um novo cenário para a formação do planeta anão pode ser a explicação para esse mistério
Somente após o sobrevoo da sonda New Horizons em 2015 é que pudemos entender Plutão com mais detalhes e profundidade. Aprendemos muito sobre os limites de nosso Sistema Solar, mas uma das maiores surpresas foi a descoberta de que oceanos líquidos correm por baixo da superfície gelada de Plutão.
A aproximadamente 5,9 bilhões de quilômetros do Sol, nas geladas regiões do Cinturão de Kuiper, imaginava-se que o planeta anão estivesse completamente congelado – e exatamente como a água líquida pode existir em um local tão frio era um mistério.
Agora, em um novo artigo publicado na Nature Geoscience, os astrônomos criaram e detalharam um novo cenário no qual a formação de Plutão ocorreu rapidamente. O calor gerado por esse processo teria sido o suficiente para manter em estado líquido os oceanos subterrâneos do planeta por bilhões de anos.
“Há muito tempo as pessoas pensam sobre a evolução térmica de Plutão e a capacidade do oceano de sobreviver até os dias atuais”, disse Francis Nimmo, cientista planetário da Universidade da Califórnia em Santa Cruz. “Agora que temos imagens da superfície de Plutão da missão New Horizons da Nasa, podemos comparar o que vemos com as previsões de diferentes modelos de evolução térmica”.
Formado cerca de 4,5 bilhões de anos atrás com o restante do Sistema Solar, Plutão pode ter se acumulado mais lentamente, a partir de material frio. Nesse modelo, diferentes mecanismos poderiam explicar a água líquida sob a superfície, como a deterioração dos elementos radioativos no núcleo do planeta anão.
No entanto, embora esse modelo seja uma resposta plausível para a água líquida persistir em um objeto no Cinturão de Kuiper, ele é inconsistente com algumas descobertas da New Horizons. “Se começasse frio e o gelo derretesse internamente, Plutão teria contraído e deveríamos ver características de compressão em sua superfície, enquanto que se esquentasse, deveria ter se expandido à medida que o oceano congelava e deveríamos ver extensões em superfície”, disse o cientista planetário Carver Bierson, da UC San Diego, principal autor do artigo.
“Nós vemos muitas evidências de expansão, mas não vemos nenhuma evidência de compressão, então as observações são mais consistentes com Plutão começando com um oceano líquido”, explicou Bierson.
A presença de linhas de extensão por si só não é uma confirmação de um início quente. Se Plutão começasse quente, o planeta passaria por uma fase de extensão rápida e precoce por cerca de um bilhão de anos, seguida de outra mais lenta e longa, de aproximadamente 3,5 bilhões de anos.
Mas em um cenário de partida frio, a segunda fase também seria de expansão; a diferença é que a fase anterior seria de compressão. Portanto, para descobrir qual modelo se encaixa, é importante descobrir os recursos da fase inicial – e foi o que a equipe fez. Identificando um sistema de vales e sulcos, os cientistas acreditam que a primeira fase foi extensional.
O próximo passo foi modelar como Plutão poderia ter sido quente desde o início. Uma fonte dessa energia térmica seria o processo de acréscimo (o material chovendo no planeta aumentaria seu volume). À medida que esse material se acumula, ele fornece energia gravitacional, que então é liberada como calor.
Mas os prazos em que isso ocorre fazem uma grande diferença. “Como Plutão foi montado, em primeiro lugar, importa muito para sua evolução térmica”, explicou Nimmo. “Se acumular muito lentamente, o material quente na superfície irradia energia para o espaço, mas se acumular rápido o suficiente, o calor fica preso no interior”.
Os modelos tradicionais de objetos do Cinturão de Kuiper levariam centenas de milhões de anos para produzir algo do tamanho de Plutão, com 2.376 quilômetros de diâmetro. Nesse ritmo, o planeta esfriaria antes mesmo de começar a esquentar.
Pesquisas recentes sugeriram um novo modelo de formação: um processo de vários estágios no qual um planetesimal cresce de forma relativamente lenta para cerca de 300 quilômetros de diâmetro, e o estágio final de acréscimo acontece rapidamente. Ainda é hipotético, mas alguns recursos podem confirmar as ideias da equipe.
“Uma distinção importante entre os modelos de partida a frio e de partida a quente é que o primeiro, mas não o segundo, provavelmente reterá uma carapaça indiferenciada e rica em rochas na superfície”, escreveram os pesquisadores em seu artigo. Segundo eles, uma “evidência clara de uma carapaça rica em rochas, como o que foi inferido em Ceres, excluiria Plutão de um começo quente”.
Via: Science Alert
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