Boa tarde, a Bolsa de Chicago opera mista, com a soja e milho devolvendo parte dos ganhos recentes enquanto o trigo sobe após o USDA mostrar piora nas condições das lavouras de trigo de inverno dos EUA durante a última semana.


Fundos compradores ontem estimados em 12.000 contratos de milho, 8.000 contratos de soja, 4.000 contratos de trigo, 1.000 contratos de óleo de soja, 1.000 contratos de farelo de soja.

Por conta do feriado de Thanksgiving nos EUA nesta quinta-feira (26), a CBOT permanece fechada na quinta-feira, com reabertura no pregão regular da sexta-feira e fechamento mais cedo, às 15:05 (horário de Brasília).

A balança comercial registrou superávit de US$ 0,936 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,303 bilhões na 3ª semana de Novembro de 2020, resultado de exportações no valor de US$ 4,119 bilhões e importações de US$ 3,183 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 12,579 bilhões e as importações, US$ 9,658 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,921 bilhões e corrente de comércio de US$ 22,237 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 186,726 bilhões e as importações, US$ 136,377 bilhões, com saldo positivo de US$ 50,348 bilhões e corrente de comércio de US$ 323,103 bilhões.


As exportações brasileiras de soja somam 1,24 milhão de toneladas em novembro, até a terceira semana, contra 4,95 milhões de todo o mês de novembro de 2019. A média diária de exportação está em apenas 89 mil toneladas, contra 247 mil do mesmo período do ano passado, o que representa uma redução de 64%. As exportações de milho somam 3,49 milhões, contra 4,11 milhões de novembro de 2019. A média diária de exportação está em 250 mil toneladas, contra 206 mil de novembro de 2019.


O número de mortos em todo o mundo causados pelo novo coronavírus (COVID-19) subiu para 1.401.106 hoje, de 1.391.311 até ontem, com 59.401.413 casos confirmados. Desde ontem são quase 600.000 novos casos confirmados em todo o mundo. O número de recuperados da pneumonia causada pelo vírus chegou a 38.037.665 hoje, de 37.649.839 até ontem.


No Brasil, o número de casos de COVID-19 subiu para 6.088.004 hoje, de 6.071.401 até ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O número de mortos chegou a 169.541, de 169.197 até ontem. O número de pacientes recuperados somam 5.445.095, de 5.432.505 até ontem.


O dólar opera em baixa frente a outras moedas com a administração Trump aprovando a transição de Joe Biden e o presidente eleito definido para escolher a ex-presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, como secretária do Tesouro. Muitos vêem Yellen como uma escolha favorável ao mercado, considerando que ela supervisionou uma longa expansão econômica com taxas de juros historicamente baixas e provavelmente pressionará por mais estímulos fiscais.


No Brasil a moeda recua acompanhando o exterior. Ontem a moeda subiu 0,83%, a R$ 5,4310. O Ministério da Economia melhorou a estimativa de déficit primário do governo central em 2020 para R$844,3 bilhões, ou 11,7% do PIB, de R$880,5 bilhões, ou 12,3% do PIB, da estimativa anterior. A atualização veio após o ministério considerar uma retração da economia de 4,5% neste ano, ante retração de 4,98% da estimativa anterior. A arrecadação do governo federal subiu 9,56% em outubro, para R$153,938 bilhões, com o recolhimento de tributos cujo pagamento havia sido postergado na crise da pandemia do coronavírus, que somaram R$16,252 bilhões, segundo a Receita Federal. No ano a arrecadação soma R$1,180 trilhão, 9,45% abaixo do valor recolhido de janeiro a outubro de 2019.


A prévia da inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,81% em novembro, após alta 0,94% em outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior variação para um mês de novembro desde 2015, quando o IPCA-15 foi de 0,85%. No ano, o índice acumula alta de 3,13%. O acumulado dos últimos 12 meses é de 4,22%, acima dos 3,52% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.


Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro, com destaque para Alimentação e bebidas (2,16%), que contribuiu com 0,44 ponto percentual no índice do mês. O segundo maior impacto (0,20 ponto percentual) veio dos Transportes (1,00%), que desaceleraram frente ao mês anterior (1,34%). Já os grupos Artigos de residência (1,40%) e Habitação (0,34%) apresentaram resultados próximos aos de outubro, quando variaram 1,41% e 0,40%, respectivamente. Os demais ficaram entre o 0,01% de Educação e o 0,96% de Vestuário.


As bolsas globais sobem com otimismo após a administração Trump aprovar a transição de Joe Biden e a escolha de Janet Yellen como a futura secretária do Tesouro.


Nos EUA o índice Dow Jones Industrial Average atingiu os 30 mil pontos pela primeira vez na história.


Os futuros do petróleo sobem acompanhando o otimismo das bolsas.


No Brasil, tempo estável na região central do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Brasil, 7 dias, em milímetros.


Na Argentina, tempo chuvoso em boa parte do país nesta semana.

Previsão de Precipitação Argentina, 7 dias, em milímetros.

Prêmios *referente ao dia anterior

Paranaguá

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

250

260

Fev

105

115

Mar

65

75

Mai

60

70

FARELO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

22

23

ÓLEO DE SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Spot

720

750

Golfo do México – EUA

SOJA

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

71

75

Jan

74

78

Fev

78

83

MILHO

COMPRADOR

VENDEDOR

Dez

71

75

Jan

72

76

Fev

76

81

SpaceX: satélite da Nasa e da ESA vai à órbita para observar mudanças climáticas

Satélite conta com pouco mais de 5 metros de comprimento e foi enviado para acompanhar as consequências das alterações do planeta

Luiz Nogueira, Olhar Digital


Neste sábado (21), a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) mandaram para o espaço o Sentinel-6 Michael Freilich, considerado o maior satélite observador já lançado pela Terra. O equipamento ficará em órbita para poder acompanhar as consequências das mudanças climáticas do planeta, como o aumento do nível dos mares.

O satélite, que tem pouco mais de 5 metros de comprimento – e que lembra bastante uma casa –, foi enviado ao espaço a bordo de um foguete Falcon 9, da SpaceX – empresa que também fez uma incursão recente à Estação Espacial Internacional com a missão Crew-1.

O Sentinel-6 mapeará 95% do oceano sem gelo da Terra a cada 10 dias e fornecerá informações cruciais para a oceanografia operacional e estudos climáticos. Boa parte do trajeto do satélite é dentro da área de intensa radiação conhecida como Anomalia do Atlântico Sul. Por isso, engenheiros e pesquisadores submeteram o Sentinel-6 Michael Freilich a uma bateria de testes para garantir que a espaçonave sobrevivesse ao lançamento e ao ambiente hostil do espaço.


De acordo com a ESA, o nível do mar está em constante mudança. Segundo medições feitas pela agência, os oceanos têm aumentado, em média, 3,2 milímetros por ano. Por isso, segundo a Nasa, observar essas constantes alterações é importante para criar planos de segurança e garantir que pessoas que vivem próximas ao nível do mar estejam seguras.

“Compreender e quantificar o que está acontecendo com o oceano é difícil de fazer, ele está mudando lentamente, mas está mudando. Entender a rapidez com que isso está acontecendo requer uma medição muito precisa e contínua”, declarou Parag Vaze, gerente de projeto da missão Sentinel-6.

Precisão de acompanhamento

O satélite enviado neste sábado não é o único com esse objetivo. Nos últimos 30 anos, uma série de outros equipamentos analisa o aumento do nível do mar. No entanto, isso não era feito com tanta precisão – pelo menos não com a mesma que o Sentinel-6 promete.

Quando chegar ao local que deve ficar, cerca de 1,3 mil quilômetros de altura, o satélite começará a medir, com base na distância entre seu corpo e a Terra, o tempo que um pulso de seu radar leva para refletir a superfície do nosso planeta. Com essa informação, será possível calcular o quão alta a superfície marítima se encontra, bem como qual sua rugosidade e até a velocidade do vento naquela região.

Incursão futura

Uma segunda espaçonave idêntica à Sentinel-6 Michael Freilich, a Sentinel-6B, será lançada em 2025 para continuar o trabalho após o término da missão principal de cinco anos e meio da unidade enviada atualmente. A missão adicionará uma década dos dados de satélite mais precisos já feitos sobre a altura do oceano. Ainda serão coletados dados sobre temperatura e umidade atmosféricas que ajudarão a melhorar as previsões do tempo, bem como os modelos atmosféricos e climáticos.

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