Bom dia, a Bolsa de Chicago segue em alta, corrigindo as baixas recentes enquanto aguarda novidades sobre as tensões comerciais.
A soja segue em movimento de correção, agora em região de resistência no vencimento novembro/18. Ainda há espaço para uma correção saudável de pelo menos 50 pontos das baixas desde junho.
As condições das lavouras de soja dos EUA permaneceram com 70% bom/excelente, contra 59% do mesmo período do ano passado, segundo o USDA. O florescimento atingiu 86%, contra 80% da safra anterior e 77% da média dos últimos 5 anos. A formação de vagens atingiu 60% das lavouras, contra 45% de 2017 e 41% da média.
As condições das lavouras de milho dos EUA também ficaram estáveis na última semana, com 72% bom/excelente, contra 61% da safra anterior.
O USDA divulgou ontem o relatório de embarques semanais de grãos dos EUA. Na semana encerrada no dia 26 de julho, os embarques de soja foram de 740 mil toneladas, contra 728 mil da semana anterior e 493 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de soja somam 52,45 milhões de toneladas, contra 54,45 milhões do mesmo período da temporada anterior. Os embarques de milho foram de 1,66 milhão de toneladas, contra 1,33 milhão da semana anterior e 993 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de milho somam 51,48 milhões de toneladas, contra 52,82 milhões do mesmo período da temporada anterior.
Fundos compradores ontem estimados em: 7.500 contratos de trigo; 7.000 contratos de milho; 6.000 contratos de soja; 3.000 contratos de farelo de soja. Fundos vendedores estimados em 3.500 contratos de óleo de soja.
O dólar opera em alta frente a outras moedas. Inicia hoje a reunião de dois dias do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Federal Reserve, para a decisão de política monetária dos EUA, com expectativa de manutenção dos juros no patamar atual, entre 1,75%-2%. As principais apostas para as próximas elevações estão para as reuniões de setembro e dezembro, segundo pesquisa da CMEGroup.
A inflação ao consumidor dos EUA medido pelo índice de preços de gastos de consumo (PCE), principal indicador de inflação usado pelo Fed, subiu 0,1% em junho ante maio, segundo o Departamento de Comércio. Na comparação anual, o PCE avançou 2,2%. O núcleo do PCE subiu 0,1% na comparação mensal e 1,9% na comparação anual.
No Brasil, a moeda abriu com leve alta e agora vale R$3,7540, +0,63% (10h15). Inicia hoje a reunião de dois dias do Copom (Comitê de Política Monetária), com expectativa de manutenção da meta da Selic no patamar atual de 6,5% ao ano. O mercado repercute hoje a entrevista do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) no programa Roda Viva da noite de ontem. O Banco Central segue com a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional com vencimento em agosto, com a oferta de até 14.000 contratos no dia de hoje, equivalente a US$700 milhões.
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,4% no segundo trimestre de 2018, recuando de 12,7% do trimestre até maio, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número de desempregados caiu de 13,5 milhões do trimestre até maio para 13,2 milhões de pessoas no trimestre até junho.
As bolsas mundiais operam majoritariamente em alta após decisão do Banco do Japão, mas ainda com cautela frente as reuniões dos bancos centrais dos EUA, Brasil e Inglaterra.
O setor industrial da China medido pelo índice dos gerentes de compras (PMI), caiu de 51,5 em junho para 51,2 em julho, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS). O número veio abaixo do esperado pelos analistas. O setor de serviços caiu de 55,0 em junho para 54,0 em julho, em linha com o esperado.
O PIB da zona do euro cresceu 0,3% no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior, segundo a Eurostat. O número veio abaixo do avanço de 0,4% esperados. Na comparação anual, o PIB da zona do euro cresceu 2,1%, abaixo dos 2,2% esperados.
A inflação ao consumidor da zona do euro medido pelo índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 2,1% na preliminar de junho, segundo a Eurostat, ficando acima do esperado pelo mercado. O núcleo do CPI, que exclui preços de alimentos e energia, cresceu 1,1% na comparação anual.
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