Bom dia, a Bolsa de Chicago opera mista, com soja e farelo em alta; milho, trigo e óleo de soja em baixa.

A soja opera com pouco mais de 1 ponto de alta nos principais vencimentos. Tecnicamente, a soja opera no suporte da paralela inferior do canal de alta, com possível retomada da tendência de alta. Como resistências do contrato jan/18, o patamar dos US$10 e US$10,10. Como suporte, a região atual dos US$9,85 e US$9,60.

Fundos vendedores ontem estimados em: 6.000 contratos de soja; 4.000 contratos de óleo de soja; 3.000 contratos de trigo; 2.000 contratos de farelo de soja.

Hoje é o primeiro dia de aviso para os contratos com vencimento novembro na CBOT.

A colheita de soja nos EUA alcançou 83% até domingo, contra 85% do ano anterior e 84% da média dos últimos anos, segundo o USDA.

A colheita de milho nos EUA alcançou 54%, contra 73% do mesmo período do ano passado e 72% da média.

O USDA divulgou ontem o relatório de embarques semanais de grãos dos EUA. Os embarques de soja foram de 2,5 milhões de toneladas, contra 2,58 milhões da semana anterior e 2,99 milhões do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de soja somam 12,34 milhões de toneladas, contra 13,64 milhões do mesmo período de 2016. Os embarques de milho foram de 517,7 mil toneladas, contra 636 mil da semana anterior e 881 mil do mesmo período do ano passado. Na temporada, os embarques de milho somam 5,07 milhões de toneladas, contra 9,25 milhões do mesmo período de 2016.

O dólar opera com leve alta frente a outras moedas. Ontem o dólar caiu frente as moedas dos países desenvolvidos e subiu frente aos países emergentes após o banho de água fria sobre a reforma tributária de Trump, que pode sofrer corte gradual de até 5 anos nos impostos para as empresas dos EUA, muito acima do esperado pelo mercado. A sucessão da cadeira mais importante do Banco Central dos EUA já parece certo. Jerome Powell deve ser anunciado como o próximo chair do Federal Reserve, no lugar de Janet Yellen, segundo fontes.

No Brasil, a moeda abriu com leve baixa e agora vale R$3,2670, -0,65% (10h25). O mercado segue pessimista quanto a aprovação da reforma da previdência após a rejeição da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Há menos de 1 ano para as eleições presidenciais, pesquisas de intenção de voto mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) como os dois nomes principais à candidatura. O governo apresentou ontem a nova versão do Orçamento de 2018 com redução de R$4 no valor do salário-mínimo, para R$965, e encaminhou as Medidas Provisórias que vão garantir R$12,6 bilhões extras com o aumento da arrecadação e corte de gastos.

O Banco Central divulgou na manhã de hoje a ata da última reunião do Copom, quando a Selic foi reduzida em 0,75 ponto percentual, para 7,5% ao ano. A autoridade não deu pistas sobre as decisões futuras, e que a aprovação e implementação de reformas são fundamentais para sustentar a economia no longo prazo.

A taxa de desocupação do Brasil ficou em 12,4% no trimestre encerrado em setembro de 2017, um recuo de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre até junho, segundo a PNAD Contínua do IBGE. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, quando a taxa foi de 11,8%, houve alta de 0,6 ponto percentual.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa hoje. As bolsas europeias operam em alta digerindo os dados locais.

O PIB da zona do euro cresceu 0,6% no terceiro trimestre ante o anterior e avançou 2,5% na comparação com igual período do ano passado, segundo a Eurostat. A taxa de desemprego caiu para 8,9% em setembro, de 9% em agosto, atingindo o menor nível desde janeiro de 2009. Já a inflação da zona do euro subiu 1,4% na comparação anual de outubro, desacelerando em relação ao aumento de 1,5% verificado em setembro, se distanciando da meta do BCE (Banco Central Europeu), que é de taxa próxima a 2%.

Os futuros do petróleo operam próximo à estabilidade após as altas recentes com a expectativa de manutenção no acordo de corte de produção da OPEP e países, entre eles a Rússia.


CLIMA

 

No Brasil, o tempo volta a se estabilizar em boa parte do Sul. Bons volumes de chuva esperados para o Centro-Oeste e Matopiba hoje.

Previsão de Precipitação Brasil, 24 horas, em milímetros.

Na Argentina, chove no noroeste e sul hoje.

Previsão de Precipitação Argentina, 24 horas, em milímetros.

Precipitação Observada Argentina, 72 horas, em milímetros.

Nos EUA, tempo predominantemente seco nas regiões produtoras de soja e milho hoje.

Previsão de precipitação EUA, 24 horas, em polegadas.

Precipitação observada EUA, 24 horas, em milímetros.

Precipitação observada EUA, 7 dias, em milímetros.


PRÊMIOS

 



 

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